Bradesco completa ciclo e atinge 100% das cidades brasileiras

Novo Santo Antônio, no Mato Grosso, é última cidade incluída e Eisenhower Aguiar, que nunca teve conta corrente em seus 39 anos de vida, é o primeiro cliente da unidade.

O Bradesco atingiu nesta semana inclusão geográfica de 100% nos 5.564 municípios brasileiros, com a inauguração do Posto Avançado de Atendimento de Novo Santo Antônio, no Mato Grosso, cidade com 2.250 habitantes, que fica a 220 quilômetros de São Félix do Araguaia, perto da Ilha do Bananal. A principal atividade econômica é a agricultura familiar.

A primeira conta corrente aberta foi do microempresário Eisenhower Aguiar, 39 anos, que, até agora, nunca havia sido cliente bancário. “É importante demais ter minha primeira conta, assim tenho respeito, posso comprar a prazo e fazer transações pelo sistema bancário”, disse ele.

Como Eisenhower, mais de 8 milhões de pessoas foram incluídas no sistema financeiro brasileiro por meio de conta corrente aberta no Bradesco.

Também nesta semana, o Bradesco inaugurou a primeira agência bancária da comunidade de Heliópolis, em São Paulo, na região do Sacomã. O objetivo está dentro da estratégia de aprofundar o processo de inclusão bancária também nas grandes metrópoles brasileiras, a partir da presença física nas comunidades de grande densidade populacional, a exemplo da agência bancária já instalada na Rocinha, Rio de Janeiro.

O Bradesco passa a estar presente em todos os municípios brasileiros com uma rede de atendimento composta de mais de 35 mil pontos, entre agências tradicionais, unidades Bradesco Expresso, unidades do Banco Postal e Postos Avançados de Atendimento.

Esta rede presta serviços a 53,5 milhões de clientes, uma população maior que o número de habitantes da Espanha e da Argentina, por exemplo. Desse total, 21 milhões são correntistas. Os demais 32,5 milhões possuem algum produto ou produtos, como apólice de seguros, cartão de marca própria, cartão de crédito, consórcio, plano de previdência e financiamentos pessoal ou de bens, entre outros.

Do total de clientes pessoa física do Bradesco, 84% são pertencentes às classes C, D e E, e 16% correspondem às faixas de renda A e B. Essa composição é similar à estratificação da população bancarizada brasileira. A diferença está nas classes D e E. No Bradesco, essa parcela representa 58%, bem mais que os 45% do mercado.

Isso significa que, por conta do crescimento econômico e do processo de mobilidade social no Brasil, há uma grande oportunidade de ampliação do índice de inclusão bancária no Bradesco. Com o aumento da renda, esses clientes terão agora acesso a novos produtos e serviços financeiros, podendo organizar melhor seu orçamento, fazer poupança e financiar novos projetos de vida.

Da mesma forma, a chegada do Bradesco amplia as oportunidades de empreendedorismo na economia local, pelo aumento da circulação do dinheiro no próprio município. O principal efeito microeconômico da inclusão bancária é o estímulo ao surgimento de novos negócios. Anteriormente, a população tinha que se deslocar a outros municípios com presença bancária, movimentando o comércio dessas localidades.

Eisenhower é um exemplo. Seu depósito de areia e cascalho realizava todas as operações em São Felix do Araguaia. O portador dos valores cobrava R$ 20 a cada viagem. “Estávamos ilhados. Agora, vou tentar crédito para comprar uma carregadeira de areia para deixar fazer isso manualmente”.