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25/11/2009 - 09:15

Atratividade do Brasil para a produção de aço leva a Vale a investir em siderurgia

Disponibilidade de minério de ferro de qualidade, mão-de-obra qualificada e boa estrutura logística fazem do Brasil uma das regiões mais competitivas para a implantação de novas plantas de aço no mundo.

Esta constatação, aliada à intenção de aumentar as vendas e agregar valor à cadeia produtiva do minério de ferro, levou a Vale a ampliar seu foco estratégico, investindo pesadamente em siderurgia. “Embora o País produza 18% do minério de ferro (MFe) global, a produção de aço representa apenas 2,5% do total mundial. A China, que possui 15% MFe, responde por 38% desta produção. Por outro lado, o Japão que não tem nenhuma reserva de minério, produz 9% de todo o aço que é produzido no mundo. Portanto, há muita oportunidade para se fazer aço no Brasil”, disse o gerente geral de Projetos Siderúrgicos da Vale, Juarez Fernando Gevaerd Sigwalt.

O executivo participou da sessão solene de abertura do 39º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas & 10º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro, promovidos pela ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, domingo (22), em Ouro Preto (MG).

Além das vantaqens citadas acima, Sigwalt lembrou que o Brasil tem também o menor custo de produção de placa do mundo, da ordem de US$ 298 por tonelada, sendo que a média é de US$ 370.

Ao dar um panorama das iniciativas da Vale na indústria siderúrgica, o engenheiro, que responde também como diretor da Aços Laminados do Pará, disse que a empresa tem uma série de projetos e participações em diversos estágios de desenvolvimento que, se implantados, representarão um adicional na produção de placas de 15,5 Mta.

“Nossa carteira siderúrgica conta com um projeto já em operação, que é a CSI – California Steel Industries (EUA) com capacidade de produção de 2,4 Mta de bobinas a quente, bobinas a frio, galvanizados e tubos; além do projeto da CSA, no Rio de Janeiro, que deverá entrar em operação no segundo semestre de 2010, com capacidade de produção de 5 Mta de placas”.

De acordo com Sigwalt, estão em desenvolvimento a Alpa – Aços Laminados do Pará, com capacidade para 2,0 Mta de placas e 0,5 Mta de laminados para início de operação em 2013, e a CSP – Companhia Siderúrgica do Pecem, no Ceará, com capacidade para produção de 3 Mta de placas. Ambas com previsão de início de operação entre 2013 e 2014.

Também estamos trabalhando na implantação de duas usinas no Espírito Santo, com capacidade de 5 Mta de placas cada: a CSA – Companhia Siderúrgica do Atlântico para início de operação entre 2014 e 2015 e a CSU - Companhia Siderúrgica Ubú, em 2015.

A Vale considera que com a implantação desses projetos haverá um consumo adicional de minério de ferro e pelotas de cerca de 30 Mtpa a partir de 2015.

Sgwalt lembrou ainda que a Vale já tem um histórico no setor, quando, em outubro de 1991, participou da privatização da Usiminas.

Em dezembro deste mesmo ano, anunciou o projeto da Ceará Steel com a Dongkug e Danieli, que não vingou. Porém, em novembro de 2007, investiu em novo projeto com a empresa coreana: a usina integrada CSP - Companhia Siderúrgica de Pecém.

“Também tivemos participação em julho de 1992 na privatização da ex-CST, hoje ArcelorMittal Tubarão. Em 2004, a Vale e Baosteel iniciaram análise de viabilidade de uma usina integrada no Maranhão de 5,0 Mta, cujo projeto foi cancelado em 2005 devido a limitações ambientais. Em 2007, as empresas constituíram a CSV - Companhia Siderúrgica Vitória com capacidade para 5,0 Mta. O projeto foi paralisado em abril último, quando a Vale o retomou sozinha, iniciando a CSU Companhia Siderúrgica Ubu.

O 39º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas e do 10º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro conta com o patrocínio da Vale (empresa anfitriã), Buckman Laboratórios, Cemi, Calorisol, Cobrapi, CPT, CSN, Enfil, Inbras, IPS do Brasil, Lumar Metals, Magnesita, Magotteaux, Metso, North Cape, NKMZ - JSC (Novokrazmatorsky Mashinostroitelny Zavod - Joint Stock Company), Outotec, Paul Wurth, Reframax, Rip, Saint-Gobain, Samarco, Schenck, Siemens, SunCoke, Togni, Vetorial, Viena Siderúrgica e Weir do Brasil.

Também apoiam os eventos, as seguintes entidades: Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção – Abendi, Associação Brasileira da Construção Metálica – Abcem, Instituto Brasileiro de Mineração - Ibram, Ministério de Minas e Energia – MME, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais - Sectes-MG, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico – Sede, Capes, Clean Brazil Engenharia, Maney Publishing, Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Convention & Visitors Bureau de Ouro Preto, Aliar Turismo, Clean Brazil Engenharia, ECM, Maney Publishing e Rana Seguros. [www.abmbrasil.com.br]

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