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25/11/2009 - 09:16

Brasil ganha programa de incentivo à construção em aço para a Copa 2014


André Gerdau Johannpeter, vice-presidente executivo do IABr

Iniciativa do Instituto Aço Brasil (IABr) e do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) visa divulgar vantagens dos sistemas construtivos em aço para as obras previstas para receber o mundial.

O Instituto Aço Brasil (IABr) e o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) lançaram na noite desta segunda-feira (23), em São Paulo, o programa “Aço: Construindo a Copa 2014”, com objetivo de apresentar as potencialidades e vantagens da construção em aço para atender às obras previstas para a Copa do Mundo em 12 cidades brasileiras. Estiveram presentes o vice-presidente do Conselho e o vice-presidente executivo do IABr, André Gerdau Johannpeter e Marco Polo de Mello Lopes; o diretor executivo do CBCA, Eduardo Fares Zanotti, e a coordenadora do Comitê Olímpico do Estado de São Paulo, Raquel Verdenacci.

“A integração dos agentes que promoverão o suporte necessário para a realização de eventos como a Copa 2014 no Brasil e as Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro vai permitir que as potencialidades da construção em aço sejam aproveitadas nas obras de infra-estrutura necessárias nas cidades-sede dos jogos. São obras que vão beneficiar toda a população”, disse o vice-presidente executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes, durante a coletiva de imprensa. O evento atraiu uma plateia de 200 empresários das cadeias da construção civil (entre construtoras, empresas de engenharia e arquitetura), sidero-metalúrgica e da construção em aço.

O jogador de futebol Denilson e o diretor executivo do CBCA, Eduardo Fares Zanotti

“A partir deste evento buscamos maior integração entre empreendedores, construtoras, empresas de engenharia e arquitetura, centros de serviço e os fabricantes de estrutura de aço com vistas às obras para a Copa 2014”, afirmou Zanotti, diretor executivo do CBCA. Segundo ele, países como Alemanha, China e África do Sul usaram a oportunidade de grandes eventos esportivos para modernizarem suas cidades, o que significou demanda adicional de aço de 3 a 5 milhões de toneladas.

Além das obras diretamente relacionadas à Copa e às Olimpíadas, os jogos estimulam, por exemplo, as prefeituras a investirem em áreas públicas para exibir os jogos, atendendo milhares de pessoas que não irão aos estádios. São obras que poderão se valer dos benefícios da construção em aço: durabilidade, reciclabilidade, maior facilidade no desmonte e aproveitamento, redução do impacto ambiental e racionalização de materiais e mão de obra. “No Brasil, ainda há muito por fazer”, destacou.

Segundo Marco Polo de Mello Lopes, qualquer que seja o critério de cálculo utilizado para se estimar a demanda – steel intensity ou a experiência de outros países -, pode-se afirmar que a indústria do aço no Brasil está plenamente capacitada a atender as necessidades das grandes obras que virão na esteira da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

“Devemos ter iniciativa e agilidade, pois muitas das obras requeridas têm prazos bem definidos para a sua conclusão e mesmo aquelas que não apresentam tal exigência são igualmente necessárias para o crescimento da economia brasileira”, afirmou o vice-presidente executivo do IABr, citando ainda os demais programas de investimento do Governo Federal, como as obras do PAC e do programa “Minha casa, Minha Vida” e os investimentos no âmbito do pré-sal.

O diretor executivo do CBCA lembrou ainda que hoje o consumo per capita de produtos siderúrgicos no Brasil, de cerca de 100 kg/habitante, está muito aquém do observado nos países desenvolvidos, que supera 300 kg/habitante. “A falta de investimento público foi um dos fatores determinantes para a estagnação do consumo per capita de aço no país, que se mantém no mesmo patamar há 30 anos. Toda a movimentação da economia indica que, a partir de agora, teremos condição de superá-lo”.

- O grande desafio que o Brasil enfrentará com a Copa do Mundo e as Olimpíadas é a construção de um modelo de gestão centrado no planejamento dos projetos, que estabeleça procedimentos mais eficazes, ágeis e transparentes para conduzir os investimentos e que garanta o atendimento de prazos com os custos previstos e com os benefícios esperados – completou Zannotti.

O evento e o programa - Durante o lançamento oficial do programa “Aço: Construindo a Copa 2014” , foi lançada a edição especial da Revista Arquitetura & Aço, editada pelo CBCA, e entrou no ar o hotsite Aço na Copa 2014 - www.cbca-iabr.org.br/copa2014.

A revista tem 100 páginas (o triplo das edições trimestrais) e dez mil exemplares para distribuição a arquitetos, engenheiros, empreendedores, construtoras, comitês da Copa e poder público envolvidos com o evento. A publicação também está disponível para download no hotsite e será distribuída durante o road show a ser realizado a partir de janeiro de 2010 nas 12 cidades-sede da Copa para apresentar os pontos fortes da construção em aço.

A programação contou ainda com a presença do jogador Denilson, campeão mundial da Copa 2002, autografando bolas com a logomarca oficial do programa. Os mais de 200 convidados foram recepcionados por um jovem especialista em “embaixadinhas”. O evento teve ainda apresentação da Orquestra de Tambores de Aço da Fundação CSN.

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