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25/11/2009 - 10:27

Presidente do Banco Central defende câmbio flutuante

Reservas internacionais serviram “de colchão” para atenuar, no Brasil, a falta de liquidez no mercado mundial após a crise desencadeada em setembro do ano passado.

São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, voltou a defenderno dia 23 de novembro (segunda-feira), que o Brasil mantenha a política monetária ancorada no sistema de metas inflacionárias e no regime de câmbio flutuante, adotado no país em 1999, embora reconheça que essa estratégia, por si, não basta para o sucesso da estabilização econômica.

Meirelles acredita que, para isso, é preciso combinar um conjunto de outras medidas como, por exemplo, o controle da política fiscal. Para ele, a sugestão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de linhas de crédito para socorro das economias em crise pode ser um instrumento a mais em situações adversas.

Mas o presidente do BC considera que os países devem buscar sempre um bom nível de reservas internacionais, lembrando que elas serviram “de colchão” para atenuar, no Brasil, a falta de liquidez no mercado mundial após a crise desencadeada em setembro do ano passado.

Ele informou que, do total de dólares do estoque de reservas emprestado ao mercado (US$ 24,5 bilhões), só faltam retornar cerca de US$ 2 bilhões.

No início da crise, as reservas somavam US$ 205 bilhões, alcançando, no início do mês de novembro, US$ 235,8 bilhões. “O Brasil sai da crise com crescimento do emprego, da renda e do crédito com regras prudenciais”, enfatizou Meirelles durante palestra com o tema Brasil: 10 Anos de Metas de Inflação e Câmbio Flutuante. O que aprendemos? O que temos a frente? , em um seminário internacional, realizado no campus do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).| Portugal Digital/ABr

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