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26/11/2009 - 11:25

Bradesco atinge lucro líquido de R$ 5,8 bi nos 9m09

O Bradesco encerrou os nove primeiros meses 2009 com lucro líquido de R$ 5,8 bilhões, ligeiramente superiores ao mesmo período do ano passado, destoando de sues concorrentes diretos, que tiveram diminuição no resultado.

Os ativos totais registraram saldo de R$ 485,7 bilhões, com crescimento de 14,9% na comparação com setembro de 2008. O retorno anualizado sobre os ativos totais médios foi de 1,6%.O Patrimônio Líquido chegou a R$38,9 bilhões evolução de 13,8%.

Impostos e contribuições, inclusive previdenciários, pagos ou provisionados no período, decorrentes das principais atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, totalizaram R$7,0 bilhões, o que equivale a 120,7% do lucro Líquido. O valor de mercado do Bradesco, em 30 de setembro, atingiu R$98,8 bilhões, ressaltando que as cotações de suas ações preferenciais valorizaram 57,8% no período de nove meses de 2009.

Entre os fatores que podem ser atribuídos ao bom desempenho, está o fortalecimento da melhora operacional - o Índice de eficiência Operacional, em setembro deste ano, foi 41,7%.

De acordo com nota do banco, o Valor de Mercado do Bradesco em 30 de setembro de 2009 era de R$ 98,751 bilhões, ressaltando que as cotações das suas ações preferenciais valorizaram-se 57,8% no periodo de nove meses de 2009.

Os Ativos Totais em setembro de 2009 registraram saldo de R$ 485,686 bilhões crescimento de 14,9% em relação ao mesmo periodo de 2008. O retorno anualizado sobre os Ativos Totais médios foi de 1,6%, enquanto que no mesmo periodo do ano anterior chegou a 2,0%.

A Carteira de Credito Total(2) em setembro de 2009 atingiu R$ 215,536 bilhões, evolução de 10,2% em relação a igual periodo do ano anterior. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 75,528 bilhões (crescimento de 8,2%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram o montante de R$ 140,008 bilhões (crescimento de 11,3%).

Análise do cenário econômico – de acordo com a nota banco, “ ao longo do segundo e terceiro trimestres, os sinais de recuperação global continuaram se acumulando, o que reforça a percepção de que o pior da crise foi superado. Contudo, ainda há diferenças significativas entre os países na velocidade com a qual essa retomada da atividade econômica ocorre, sendo maior em nações emergentes. Essas divergências têm gerado impactos relevantes sobre os mercados cambiais, ao mesmo tempo em que mantêm o potencial de volatilidade nos preços dos ativos financeiros em geral. Sob esse cenário internacional, a necessidade de cautela deve continuar presente nas análises, uma vez que a percepção de riscos ainda é uma constante, ainda que em intensidade menor do que a observada no trimestre anterior.

A economia brasileira, por sua vez, consolida-se como uma das primeiras a superar a recessão, beneficiada por fatores relacionados a benefícios tributários, retomada do crédito, redução dos juros, recuperação do emprego e manutenção do crescimento da renda real em patamar elevado.

Após o recuo acumulado de 4,3% entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro deste ano, o PIB voltou a registrar expansão entre abril e junho, de 1,9% ante o período imediatamente anterior. Os dados já divulgados para o terceiro trimestre sugerem redução adicional da ociosidade industrial, apontando para outro período de forte crescimento, mas sem pressões relevantes que coloquem a meta de inflação sob risco em 2009.

Ao mesmo tempo, o consumo das famílias de bens e serviços continua evoluindo de forma favorável, ao contrário do que ocorrera em crises vivenciadas no passado. Assim, revisamos para cima as nossas projeções de crescimento econômico, para 0,1% neste ano e 5,4% em 2010. Ambos os resultados, se confirmados, estarão entre os mais elevados no mundo, fortalecendo as percepções positivas da comunidade internacional em relação ao Brasil.

Olhando um pouco mais para o longo prazo, mas em linha com as reais potencialidades do País, as perspectivas têm se tornado cada vez mais positivas, sobretudo para o ciclo de investimentos que se anuncia para suprir as necessidades dadas pela Copa do Mundo, pelos Jogos Olímpicos e pela exploração do pré-sal. Os desafios são gigantescos, mas possíveis de serem encaminhados de maneira satisfatória.

O Bradesco reitera sua visão positiva e construtiva em relação ao Brasil, ao mesmo tempo em que se mostra atento às oportunidades geradas por uma sociedade com elevada mobilidade social e um setor privado cada vez mais forte e preparado para os desafios do póscrise global. Nesse sentido, o Bradesco continua defendendo a necessidade de avanços institucionais e na área da educação que potencializem os ganhos sociais e econômicos dos últimos anos, traduzindo-os em maior crescimento econômico”, concluem a análise. [Site: www.bradesco.com.br/ri ]

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