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27/11/2009 - 10:35

Estudo da LUZ-EF aponta aumento de 11,13% na rentabilidade dos fundos de previdência complementar fechada

Foram avaliadas carteiras de 37 fundações, compreendendo período de janeiro a agosto de 2009.

A LUZ Engenharia Financeira (LUZ-EF) realizou um estudo comparativo com 37 entidades de previdência complementar fechada, indicando que essas entidades tiveram um aumento de 11,13% na rentabilidade acumulada de janeiro a agosto de 2009. Dentre as carteiras estudadas, todas ficaram acima do CDI, que ficou em 6,91%. A análise é realizada periodicamente e tem sido apresentada no evento Fórum de Investimentos, realizado pela LUZ-EF pelo menos duas vezes ao ano.

Especializada no desenvolvimento de sistemas de controle e de suporte à decisão e na prestação de serviços e consultoria para o mercado financeiro, o estudo da LUZ-EF constatou que alta da Bolsa de Valores foi o principal responsável pelo desempenho dos fundos. Com a alta do IBrX atingindo patamares de 42%, os gestores que assumiram mais riscos tiveram maior rentabilidade. Empréstimos e imóveis foram as principais alternativas a renda variável, favorecendo o cumprimento da meta atuarial.

Nesse ponto, ao se observar a rentabilidade e a relação com risco, a alocação média das entidades em renda variável (RV) ficou em 14%. “Apesar do risco, a renda variável ajudou a impulsionar o desempenho dos fundos no movimento de alta da Bolsa. Mesmo as entidades que não diversificaram as carteiras de forma eficiente tiveram ganhos”, pondera o consultor de Investimentos Sênior da LUZ-EF, Tiago Costa.

Na rentabilidade acumulada de janeiro a agosto, os investimentos em renda fixa (RF) mais conservadores agregaram pouco valor às carteiras. Contudo, as estratégias em títulos públicos pré-fixados e, principalmente, os indexados ao IPCA, tiveram desempenho mais satisfatório, como foi verificado pelos 15% acumulado pelo IMA-B no período. Na análise da rentabilidade da RF, o VaR (Value at Rist) médio ficou em 0,12%, sendo que a rentabilidade de RF da maioria das fundações ficou entre 7 e 11% .

Já na comparação entre RV e rentabilidade acumulada, Costa explica que a escolha dos papéis fez toda a diferença no desempenho das carteiras. Dez fundações superaram os 42% do IBrX, mas somente duas superaram o Ibovespa. A composição dos papéis levou a uma diferença entre a entidade com maior desempenho e a entidade com menor desempenho superior a 20% na rentabilidade apurada em RV.

Outra constatação é que as fundações estão descobrindo os empréstimos e os imóveis como alternativas que agregam valor às carteiras consolidadas. Ambos com desempenho acima da média do CDI, sendo os empréstimos em torno de 8% e os imóveis com valorização média de 10%, conquistam os gestores no cumprimento das metas atuariais. Em relação aos empréstimos, é notada uma mudança de percepção, de modo de que eles deixam de ser percebidos somente como benefício aos colaboradores e ganham status também de investimentos.

Na análise de alocação em renda variável por setores, os melhores resultados foram obtidos em comércio/construção, com rentabilidade média acima de 80% no acumulado de janeiro a agosto. Nesse período, as rentabilidades mais baixas vieram dos setores de energia e telecomunicações. Ao todo, foram observadas as alocações em oito segmentos: comércio/construção, siderurgia/metalurgia, bancos, transportes, mineração, petróleo/gás, energia e telecomunicações.

O estudo comparou ainda a alocação de recursos em dezembro de 2008 e em agosto de 2009, em três verticais: títulos públicos, títulos privados e ações. Houve aumento de 3,7% na alocação em títulos públicos, seguida de redução nos títulos privados e nas ações (Nas ações, foi desconsiderado o efeito da valorização da bolsa). Costa atribui esse cenário às oportunidades de ganhos em títulos pré-fixados e indexados ao IPCA no primeiro semestre e ao sentimento de aversão ao risco de bolsa, desde a queda em outubro de 2008. De fato, o que ocasionou a alta da bolsa foi a entrada de recursos estrangeiros. Para os próximos meses, o executivo da LUZ-EF estima que esse cenário deve mudar com aumento nas alocações em títulos privados e ações. “O entendimento de que será necessário assumir riscos seja em crédito ou de mercado na expectativa de prêmios em relação ao CDI é crescente entre os administradores dos fundos. Por isso, acredito que haverá esse movimento dos gestores nos próximos meses”, finaliza.

Perfil da LUZ Engenharia Financeira - A LUZ Engenharia Financeira (LUZ-EF) é uma companhia brasileira, que provê consultoria estratégica, serviços completos, incluindo sistemas para gestão de riscos e resultados para instituições financeiras, fundos de pensão e empresas que gerem seus investimentos e ativos.

Fundada em 1999, a empresa é uma das líderes do mercado nacional. Mais de 200 instituições utilizam seus serviços e sistemas, que processam R$ 500 bilhões diariamente. É filiada ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a fim de contribuir na promoção da governança corporativa no Brasil.

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