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11/05/2007 - 07:31

O consumo dos brasileiros chegará a R$ 1,5 trilhão em 2007


A perspectiva é do IPC Target 2007, o indicador de dados de cada um dos 5.564 municípios brasileiros, com a potencialidade de consumo versus a renda da população por categoria social. Estes cálculos já incorporam valores com base na nova metodologia de cálculo do PIB.

O IPC Target revela que, em 2007, o total das despesas de consumo dos brasileiros girará em torno de R$ 1,5 trilhão, superando a marca dos US$ 700 bilhões. Este cálculo que leva em conta a previsão do crescimento da economia de 3,51% no período entre 2006/2007, e de 3,7% observada no período de 2005/2006.

Estas projeções resultam do levantamento feito pela Target Marketing, empresa especializada em pesquisa de mercado, ao elaborar o estudo Brasil em Foco, através do qual detecta o índice da potencialidade de consumo do País (IPC Target) com base em dados oficiais atualizados, já incorporando valores com base na nova metodologia de cálculo do PIB. O estudo sinaliza ainda que os brasileiros consumirão, em termos reais, 3,51% a mais que o ano passado, apresentando um crescimento populacional da ordem de 1.57 %, e atingindo a marca de aproximadamente 189,3 milhões de habitantes em 2007 (51% dos quais são mulheres). A maior parte da população brasileira situa-se em áreas urbanas (82,4%), revelando um consumo per capita anual de R$ 9.120,00.

Novos municípios - A edição do Brasil em Foco – IPC TARGET 2007, que é disponibilizada em softwares de geoprocessamento, “traz outras novidades para medir a potencialidade do consumo de cada uma das 5.564 cidades brasileiras”, observa o diretor da Target Marketing e coordenador do estudo, Marcos Pazzini. Ele destaca que entre as novidades está o acréscimo das informações das oito novas regiões administrativas de Brasília, passando pelo detalhamento de dados demográficos, de domicílios, da frota de veículos, até a ampliação das informações sobre nº de empresas por tipo de atividades e de serviços nos seus mais diversos segmentos da economia nacional.

“A contribuição desse universo de informações facilita a avaliação comparativa de cada cidade”, ressalta Pazzini, referindo-se às inúmeras variáveis que permitem as comparações das cidades com o seu entorno, com o próprio Estado, ou outra área estadual, região ou ainda com o próprio País. Em alguns casos, os dados para análise chegam até os subdistritos e bairros, como ocorre com as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Belém e Brasília, com a inclusão de informações das oito novas regiões administrativas do Distrito Federal.

Novos cenários - Entre as regiões que apresentam crescimento de consumo quando comparadas com o ano passado estão a região Nordeste com 16,8% (contra 16.7%) e a região Sul com 16.81% (contra os 16.8% verificados em 2006). A Região Norte com 5,6% (contra 5,7% em 2006) e a região Centro-Oeste com 7,6% (contra 7,7% no ano passado) perderam participação, enquanto a região Sudeste depois de vários anos com perda de participação no IPC, permaneceu estável com o registro de 53,2% do montante do consumo nacional.

Goiânia ascende no ranking entre as 10 maiores cidades em potencialidade de consumo no País em 2007, puxadas pelas lideranças de São Paulo registrando IPC TARGET de 9.32; Rio de Janeiro = 5.47; Belo Horizonte = 2.07; Brasília = 1.86; Curitiba = 1,64; Salvador = 1.60; Porto Alegre = 1.48; Fortaleza = 1.30, Campinas = 1.01 e Goiânia com 0.95. Manaus ficou na 11ª. posição com 0.91 (perdendo a 10ª posição de 2006, quando registrava um índice de 0.96) e Recife ficou na 12ª. posição, com 0.90.

Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional o IPC Target aponta redução no consumo quando comparado com 2006: a participação das capitais será de 33,1% no consumo contra os 34,4% registrados no ano passado. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras será equivalente a R$ 498,4 bilhões.

Maiores despesas - Percentualmente, os itens básicos de maior consumo na renda dos brasileiros estão na manutenção do lar (aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gas, etc.) 25,4%, alimentos e bebidas 16,7%, transporte/veículos 7,7%, higiene e saúde 7,3%, vestuário e calçados 4,9%, seguidos de recreação e viagens 4,4%, móveis e eletrodomésticos 3,8% e educação 3,6%. (Veja o IPC Target de Como gastará percentualmente ou em detalhe entre os itens básicos de consumo por categoria social e sua participação no âmbito nacional, em anexo).

Atividades setoriais - O estudo Brasil em Foco dá uma dimensão da distribuição das atividades setoriais do País, detalhando a quantidade de empresas em cada município brasileiro. Numa análise do total do País, pode-se verificar a existência de 47,7% das empresas ligadas ao comércio, 39.4% de Serviços, 11,9% na Indústria e 1% em Agribusiness. O estudo traz, também, a quantidade de empresas dentro dos setores empresariais que mais movimentam a economia: Comércio Varejista, Empresas de Serviços em Geral, Indústria em Geral, Alojamento/Alimentação, Comércio Atacadista, Transportes, Construção, Serviços de Saúde, Educação, Atividades Financeiras, Administração Pública, Correios e Telecomunicações, Indústria Extrativa, Agências Bancárias, Produção/Distribuição de Eletricidade/Gás/Água e Reciclagem.

Mobilidade social - Em termos de mobilidade social, verifica-se ainda crescimento na população da classe C, com perda de participação no potencial de consumo. Isto significa que este aumento de pessoas na classe C, normalmente proveniente das classes D e E, não representa aumento de renda para consumo. Nas classes A2, B2 e B1, entretanto, teremos em 2007 um contingente maior de pessoas, com aumento do potencial de consumo. O maior crescimento ocorrerá na classe B1, representada por domicílios com rendimento médio de R$ 3.800,00/mês, que contém 10% dos domicílios urbanos em 2007 (ante 8,7% em 2007) e será responsável por 22,2% do consumo nacional (ante 19,8% em 2006).

Brasil em Foco - Essas projeções baseiam-se em dados secundários coletados em fontes oficiais, que possibilitam a Target Marketing criar cenários econômicos através do estudo Brasil em Foco – Índice Target de Potencial de Consumo, trazendo informações atualizadas dos 5.564 municípios brasileiros.

Para exemplificar, em anexo, encontra-se a listagem os primeiros 50 municípios classificados no ranking do IPC Target, em 2007 e em 2001, que concentram praticamente a metade do potencial de consumo do País, puxados por 22 capitais estaduais. (através do link é possível conhecer o ranking dos 500 maiores municípios brasileiros).

Experiência - Através de versões em softwares de geoprocessamento, a Target Marketing disponibiliza para seus clientes o banco de dados Brasil em Foco – IPC TARGET, permitindo o acesso e a análise das informações de interesse em suas inúmeras variáveis, a geografia espacial do País. Esse recurso tecnológico possibilita a visualização desde o mapa territorial brasileiro, detectando o perfil da cidade/região/estado (em alguns casos chega até subdistritos de cidades como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Brasília e Belo Horizonte), sua população, e até o potencial de consumo (IPC Target) local.

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