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27/11/2009 - 12:13

2009: um ano de aprendizado!

Final de 2008, o mundo todo sofria os efeitos da crise econômica, e no Brasil o cenário não era diferente. Especificamente em se tratando do cenário brasileiro, naquele momento, eram poucos os otimistas que profetizavam um final de 2009 com perspectivas sólidas de recuperação.

A maioria dos especialistas dizia que a crise era séria e a recuperação demoraria de três a cinco anos. Outros, mais pessimistas, previam uma catástrofe somente comparável a quebra da bolsa de Nova York.

Entretanto, o ano de 2009 está terminando e a expectativa atual da maioria dos analistas e empresários é que a crise foi controlada e o Brasil passou ou está passando por esta tempestade sem grandes estragos.

Prova disso é o Ibovespa que no auge da crise ficou abaixo dos 30 mil pontos e atualmente está perto dos 70 mil.

Outro dado que comprova esta perspectiva mais otimista está na pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial, onde 73% dos empresários brasileiros esperam faturar em 2010 mais do que faturaram em 2009. Esta pesquisa foi realizada no período de 31 de agosto a 3 de setembro e ouviu 1011 empresas brasileiras de todos os setores e portes.

Agora, passado o período mais turbulento da crise, devemos refletir sobre os principais erros e acertos que cometemos. Segue uma pequena lista de situações que aconteceram durante este período de crise e que devemos considerar como um aprendizado:

O mesmo remédio só deve ser tomado por empresas que tenham a mesma doença. Ou seja, algumas companhias que não foram abaladas mais fortemente pela crise estavam demitindo, diminuindo investimentos e tomando decisões contraditórias em relação às perspectivas de futuro da empresa, só porque as outras companhias estavam fazendo.

Nos momentos de incerteza muitas empresas sofreram com uma paralisia na tomada de decisão.

A falta de critério na gestão de riscos foi também um aprendizado. No período pré-crise muitas empresas corriam riscos demasiados. Já durante a crise muitas companhias não tomavam qualquer risco, mesmo que este fosse muito pequeno.

Durante a crise, muitas empresas melhoraram seus processos visando reduzir custos. A busca por melhorias nos processos das empresas deve ser sempre uma prioridade para as companhias no atual cenário de competição em que vivemos.

Outro ponto interessante durante a crise foi a busca por novas oportunidades de negócios sem grandes investimentos (novos mercados, novos produtos, novos modelos de negócio, etc). Este aspecto, que está muito relacionado com a criatividade não deve ser esquecido pelas empresas após a crise.

E por fim, cortar custos desnecessários e renegociar contratos são ações que sempre devem ser consideradas pelas empresas, não apenas nos momentos ruins.

No que concerne à tomada de decisão estratégica em um momento de crise, soluções de gestão como a utilização de um ERP podem ser significativas e de fato, alterarem cenários que poderiam ser desastrosos por conta da falta de informações seguras.

Trabalhar com níveis de estoques otimizados, fazer um bom planejamento de produção, conhecer detalhadamente os custos dos processos produtivos, ter um fluxo de caixa fidedigno, entre outros benefícios gerados por um bom sistema de gestão, pode ser o ponto-chave de sucesso durante os momentos de crise.

Com a utilização da tecnologia a favor do empresário, a empresa tem informações corretas e pode tomar decisões mais assertivas sem precisar recorrer a “achismos”.

Algo a ser destacado é que o investimento em TI, quando se leva em conta, os acertos e a capacidade de previsões mais confiáveis geram um rápido retorno do próprio investimento, seja em imagem, seja em recursos financeiros.

Hoje, a luz amarela está sendo substituída pela verde e a maioria dos empresários estão otimistas em relação ao que vem pela frente. O que a crise nos deixa como principal lição é que sempre devemos avaliar racionalmente uma situação, independente desta ser boa ou ruim. O pessimismo e o otimismo exagerados muitas vezes estão atrelados à emoção e não à razão. Portanto a tomada de decisão no tempo certo avaliando consistentemente os riscos deve estar em destaque na cartilha das empresas e de seus executivos.

. Por: Julio Bertolini Filho, diretor comercial da ABC71 Soluções em Informática.

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