Filme acompanha a vida de sete mulheres com HIV e aponta os principais fatores responsáveis pela feminização da Aids no país

Tem pré-estreia no dia 30 de novembro (segunda-feira), o documentário Positivas que aborda a feminização da Aids e tem como principal alvo o estigma em torno da doença. Na última década o aumento do número de casos de HIV na população feminina foi de 44%.

O evento acontece às 21h, no Espaço de Cinema (Rua Voluntários da Pátria, 35, Botafogo), no Rio de Janeiro, como parte das iniciativas que marcam o Dia Mundial de Combate à Aids, em 1 de dezembro. A ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas (SPM) para as Mulheres, e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, participam do evento. A Secretaria, o Ministério da Saúde e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids - UNAIDS, apoiaram a realização da obra.

Positivas, dirigido por Susanna Lira, acompanha a vida de Cida, Heli, Rosária, Medianeira, Sílvia, Ana Paula e Michelle, mulheres que foram surpreendidas pela notícia da doença em um ambiente até então seguro e moralmente "adequado", o do casamento ou de relações estáveis que mantinham com os companheiros.

Por meio dos relatos das mulheres, a obra aponta os principais fatores responsáveis pela feminização da Aids no país mostrando que, apesar do luto inicial que acompanha a notícia e do preconceito que vem em seguida, viver com Aids não é o fim da vida e, ao contrário, pode significar uma nova chance à vida e à sexualidade. | Ascom