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11/05/2007 - 07:46

Maioria das companhias carece de uma estratégia de energia

Nova York - Embora uma maioria de líderes de tecnologia seniores de todo o globo (82%) monitorem de perto a questão do aquecimento global, a maior parte deles não tem uma estratégia de energia definida para tratá-lo (65%), de acordo com uma nova pesquisa global divulgada pela Hill & Knowlton Inc. De fato, mais de três quartos dos tomadores de decisões de negócios entrevistados (77%) acreditam que há necessidade de expandir o conjunto de diretores para incluir um diretor de energia para gerenciar, implementar e medir o retorno sobre o investimento em tecnologia ambiental de uma companhia, o denominado Retorno Sobre o Ambiente (ROE).

A pesquisa, conduzida pela consultora de comunicações globais, Hill & Knowlton e a parceira de pesquisa Penn, Schoen & Berland Associates, examinou os pontos de vista de 420 tomadores de decisões de negócios seniores envolvidos em compras de TI (Tecnologia da Informação) dos Estados Unidos, Reino Unido, China e Canadá para determinar como eles se comportam com relação à integração de economia e ética quando se trata de questões ambientais. Os resultados proporcionaram perspectivas inestimáveis para as companhias à medida que formulam suas próprias estratégias de comunicações ambientais que vão além das técnicas tradicionais de marketing e comunicações ou de reputação corporativa.

"Apesar do propagado, poucas companhias estão esboçando um plano de ação mensurável para conduzir retorno sobre o ambiente", disse Joe Paluska, chefe da Prática de Tecnologia Mundial da Hill & Knowlton. "Embora a grande maioria considere que a questão está a cargo do diretor executivo, cerca de dois terços dos entrevistados disseram que ninguém dentro da organização tem a função de definir a estratégia de energia da companhia. Nós achamos que a reputação, o risco e o retorno sofrerão até que as companhias realmente tomem posição a respeito e a indústria como um todo estabeleça o padrão para medição do retorno sobre o ambiente."

Definindo uma estratégia de energia corporativa - 77% dos chineses entrevistados disseram que suas empresas ainda não definiram uma estratégia de energia. Os Estados Unidos vêm em segundo lugar com 67%, seguidos do Canadá (62%) e do Reino Unido (51%).

Quando se trata da questão de quem é responsável pela definição da estratégia de energia de uma companhia, novamente os resultados são de incerteza. 65% dos entrevistados não têm ninguém identificado dentro de suas organizações com a incumbência de definir uma estratégia de energia. Na China, essa função organizacional é quase desconhecida, com 82% dos entrevistados indicando que ninguém em suas companhias é responsável pelo desenvolvimento de uma estratégia de energia. Os Estados Unidos estão um pouco melhores, com 70%, e o Reino Unido está muito à frente com mais da metade das companhias pesquisadas (57%) tendo alguém para definir sua estratégia de energia.

"A pesquisa sugere que há uma oportunidade para expandir o conjunto de diretores para incluir um diretor de energia", disse Paluska. "Há uma crescente necessidade de responsabilidade corporativa sobre desempenho em energia à medida que as companhias lutam com crescente complexidade e expectativas dos governos, clientes, acionistas e funcionários. Por último, as companhias precisarão quantificar o retorno sobre o resultado triplo - pessoas, lucros e planeta - ou sua reputação e valorização vão sofrer."

"Retorno sobre o ambiente" - Quando perguntados sobre como melhor medir o Retorno Sobre o Ambiente, mais da metade dos entrevistados (52%) identificaram a melhoria da reputação corporativa como o mais importante retorno sobre o investimento para programas ambientais. A redução real de emissões de carbono foi a medida mais importante para 38% dos entrevistados globalmente, e foi considerada como No. 1 no Reino Unido. As medidas mais tradicionais - como retorno sobre o capital, custo total de propriedade e taxa interna de retorno - também tiveram boa pontuação. Entretanto, fica claro que há muito trabalho a ser feito para determinar com precisão o Retorno Sobre o Ambiente de uma maneira que os consumidores, investidores e criadores de políticas possam validar universalmente.

Embora não haja claros ganhadores na corrida para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, 'a luta armada verde', os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha foram identificados como os três principais países com mais probabilidade de contribuir para inovações em tecnologia limpa nos próximos anos. Sem surpresas, as pessoas acreditam que seus próprios países têm mais probabilidade de desempenhar o maior papel no desenvolvimento de soluções de tecnologia limpa. A exceção à essa tendência nacionalista foi a China, onde 62% dos entrevistados vêem os Estados Unidos como liderando o debate de tecnologia limpa ao invés de seu próprio país.

As opiniões sobre que indústrias têm mais probabilidade de se beneficiar de inovações em tecnologia limpa também variam por país. Mais da metade dos entrevistados canadenses (55%) vêem a indústria de transporte como tendo mais a ganhar, os entrevistados dos Estados Unidos e britânicos vêem os capitalistas de investimentos de risco como os mais beneficiados e os executivos da China acham que os criadores de políticas serão os grandes ganhadores com a tecnologia limpa.

Metodologia - A Penn, Schoen & Berland Associates conduziu uma pesquisa com 420 tomadores de decisões de negócios seniores envolvidos em compras de TI, de 19 de março a 20 de abril de 2007. As entrevistas foram conduzidas nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e China. Todos os entrevistados trabalhavam em companhias com receitas de US$ 100 milhões ou mais (ou país equivalente fora dos Estados Unidos), com a metade das companhias definida como Fortune 1000 ( ou equivalente fora dos Estados Unidos). A pesquisa foi conduzida com a utilização de entrevistas por telefone, online e face-a-face.

* Os resultados da pesquisa de tecnologia limpa da Hill & Knowlton estão no www.hillandknowlton.com/Roc.

Perfil da Hill & Knowlton - A Hill & Knowlton Inc. é uma consultoria líder em comunicações internacionais que fornece serviços para clientes locais, multinacionais e globais. A empresa está baseada em Nova York, com 71 escritórios em 38 países, bem como uma extensa rede associada. A agência faz parte da WPP Group plc (NASDAQ:WPPGY), um dos maiores grupos de serviços de comunicações do mundo.

Perfil da Penn, Schoen & Berland Associates - A Penn, Schoen & Berland Associates (PSB) tem aproximadamente 30 anos de experiência na alavancagem de opiniões de consumidores para proporcionar aos clientes uma vantagem competitiva, ou mais simplesmente -- proporcionar aos clientes Winning Knowledge(TM). A PSB executa serviços de testes de mensagens e pesquisas em mais de 70 países para companhias da Fortune(R) 500 e importantes campanhas políticas para desenvolver posicionamento de marca, orientar campanhas publicitárias de sucesso, gerar publicidade favorável e prestar consultoria em decisões de gerenciamento de crises.|AE/Business Wire Latin America

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