Bar promove diversão cultural

Você procura um ambiente calmo, sereno e culturalmente rico? Então visite o Bar do Museu.

Há mais de 50 anos no centro novo de São Paulo, a Associação Amigos do MAM, popularmente conhecido como “Bar do Museu”, oferece histórias curiosas e exposições de arte, além das convencionalidades de um bar com bebidas típicas e exóticas.

Já foi sede e ponto de encontro de artistas modernos da década de 1940 e, ainda, mantém o ar da época, com seu charme aconchegante. É sempre um irresistível convite a um bom bate-papo.

Com peças e obras originais de artistas como Volpi, Clovis Graciano, Vega Neris, Maria Leontina, entre outros, o bar da associação sedia exposições, saraus, eventos e confrarias, além de ter sempre boa música que faz do local uma celebração à cultura.

Além disso, exposições temporárias são postas nas paredes e permanecem durante um mês. A idéia é dar espaço a artistas que ainda não possuem uma galeria para divulgar seu trabalho ao público. Alguns grupos levam filmes em DVD para exibir na sala de vídeo, outros ainda leem poesias. O tempo não para no Bar do Museu e a sua história, assim como a do centro de São Paulo, ainda terá novidades para mostrar às gerações que virão.

Com cardápio de petiscos e bebidas variadas, o espaço recebe artistas de diversas áreas e admiradores de arte. Seja por diversão, saudosismo ou simplesmente vontade de se desligar do agito da capital paulista, o estabelecimento oferece bons preços, segurança e a eterna simpatia de seus administradores e amigos.

A história - A Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna (AAMAM) surgiu informalmente em meados de 1948, quando Cecillo Matarazzo, político e patrocinador de artistas, organizou um museu de arte, instalado no prédio do antigo Diários Associados, na rua 7 de abril, com um espaço cultural dotado de um bar onde passaram a reunir colaboradores e simpatizantes todos os dias. A intenção era congregar personalidades destacadas na sociedade e na vida cultural da cidade. Passaram pela instituição figuras públicas como o pintor Di Cavalcanti, o cantor Silvio Caldas, a escritora Ligia Fagundes Telles e os políticos Ulysses Guimarães e Jânio Quadros.

Em 1958 a associação foi instalada no Parque do Ibirapuera, marcando o início de uma nova fase. Após um tempo, a associação voltou para o centro de São Paulo, para o Diários Associados. Nesse meio tempo, por uma fatalidade, morreram seus três dirigentes. Em 1978, um dos sócios, Djalma Viana, descobriu uma sobreloja, no ponto central de São Paulo, entre a Avenida São Luiz, a Ipiranga e a Consolação onde foi instalada a nova sede. No local realizaram-se várias exposições, espetáculos musicais, noites de autógrafos, comemorações de aniversários, homenagens a personalidades e sessões de cinema. A AAMAM retornou às suas origens, cumprindo sua finalidade de pólo gerador de produção cultural.

Associação Amigos do MAM (Bar do Museu), de segunda a sexta das 17h30 às 24h, Av. Ipiranga, 324 - Bl. C – Sobreloja, São Paulo – SP | Telefone (11) 3259-0157.