Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

01/12/2009 - 10:53

BNDES estende programa de apoio à cultura para editoras e livrarias

Dois dias depois de anunciar em sua sede, no Rio de Janeiro, a ampliação do Procult, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) esteve no dia 27 de novembro (sexta-feira), na CBL (Câmara Brasileira do Livro), em São Paulo, para apresentar pela primeira vez as diretrizes do novo programa a editores e livreiros.

O Procult, que antes era voltado apenas para o segmento do audiovisual, com dotação de R$ 175 milhões, agora conta com R$ 1 bilhão, a ser usado até o ano de 2012, incorporando outros segmentos culturais, como editorial, patrimônio histórico, música, jogos eletrônicos, fonográfico e dos espetáculos ao vivo.

De acordo com o gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Marcus Vinícius Macedo Alves, que fez a apresentação na CBL, a iniciativa tem o objetivo essencial de fomentar a produção de obras editoriais inclusive para comercialização em novas mídias, melhorar a distribuição de livros no país, desenvolver novos modelos de negócios e modernizar as livrarias. “A economia da cultura é um prática que o banco vem incrementando cada vez mais”, ressaltou.

O custo financeiro do BNDES Procult é um dos menores praticados pela instituição em comparação a todos os tipos de programas que desenvolve com diversos setores da economia: TJLP (hoje igual a 6% ao ano) acrescida da taxa de 1,0% a.a. para micro, pequenas e médias empresas. Para as grandes empresas, o custo financeiro é de 7% ao ano acrescido de uma taxa de 2,0% a.a.

Para projetos que desenvolvam novos produtos e criem obras intelectuais originais brasileiras, a novidade é que haverá uma taxa fixa de 4,5% a.a., equiparando-se ao custo das linhas de inovação tecnológica oferecidas pelo banco.

O prazo do financiamento dentro do programa pode chegar a 8 anos, incluindo carência.

“O BNDES, antes do lançamento do novo Procult, já procurava um encontro com o mercado editorial. A oportunidade que a CBL deu de expor as linhas de crédito pra os principais interlocutores do setor é muito importante para o banco”, afirmou no final do encontro Macedo Alves.

Para Letícia Kayano, da editora Ática e Scipione, “o fórum foi uma oportunidade para o mercado editorial conhecer e utilizar a fundo as vantagens como linhas de crédito baratas e mais simples oferecidas pelo BNDES”.

Diogo Bettencourt, da Livraria Almedina, ressaltou que o evento foi uma chance de ter contato com “uma ferramenta que embora esteja à disposição do mercado, por vezes é esquecida”.

Galeno Amorim, do Observatório do Livro e da Leitura, que organizou o evento para a CBL, mediou o encontro. Também participaram do fórum o economista Sebastião Macedo Pereira, do Instituto de Desenvolvimento de Estudos Avançados do Livro e Leitura. O diretor de Planejamento do Grupo Saraiva, Maurício Pereira Fanganiello, relatou a experiência de sua empresa como tomadora de créditos do BNDES. | www.cbl.org.br

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira