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02/12/2009 - 09:12

Maioria dos brasileiros quer governo na vanguarda em Copenhagen

Faltando quase um mês para a reunião de líderes mundiais em Copenhagen visando um novo acordo mundial para combater as mudanças climáticas, pesquisa inédita da Market Analysis aponta que os brasileiros querem que o governo adote uma postura de líder e não de seguidor na costura do pacto global ambiental a vigorar na próxima década.

53% dos brasileiros que moram nas grandes capitais do país entendem que o governo deve ser proativo definindo objetivos ambiciosos. Menos de um terço (32%) prefere a prudência ficando na retaguarda dos outros países, apenas apoiando ações moderadas. E ainda outros 12% discorda de qualquer acordo e apóia mesmo uma saída do Brasil de qualquer acordo internacional.

Pergunta: “Em dezembro deste ano, países de todo o mundo, incluindo o Brasil, se encontrarão na Dinamarca para discutir como trabalharem juntos para reduzir as emissões dos gases causadores das mudanças climáticas. Qual deveria ser a estratégia do Brasil nessa reunião?”

Assumir um papel de liderança definindo objetivos ambiciosos para lidar com as mudanças climáticas o mais rápido possível: 52,7% | Optar por uma abordagem mais moderada e apoiar somente ações graduais para lidar com as mudanças climáticas: 31,6% |Não concordar com nenhum acordo internacional para lidar com as mudanças climáticas: 11,6% | Depende: 0,4% | NS/NR: 3,7% | Total: 100%

O que leva a essa opinião? Trata-se tanto de uma questão de princípios como de estratégia. Por um lado, os brasileiros convictos em que as mudanças climáticas são uma prioridade global e nacional e que, portanto, o governo deve investir pesado em desenvolver uma economia verde sem importar as consequências são os que mais aderem à tese de ser vanguarda em Copenhagen (58% deles). Por outro lado há uma questão de cálculo estratégico: 54% dos que entendem que o ajuste ambiental trará dificuldades econômicas ao país favorecem a posição de liderança pelo país, o qual indica que assumir uma atitude proativa poderá diminuir os prejuízos – vêem na adoção de uma atitude vanguardista a melhor forma de se antecipar e gerenciar os problemas antes que eles se manifestem como ingovernáveis.

Pesquisa Barômetro Ambiental da Market Analysis, realizado com 835 adultos com 18 ou mais anos residentes nas nove maiores capitais do país (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília). Entrevistas realizadas face-a-face no domicílio do entrevistado durante o mês de Julho de 2009. Margem de erro = +/- 3.4% .

Perfil da Market Analysis: Instituto de pesquisas de mercado e opinião pública, a Market Analysis Brasil possui mais de dez anos de experiência em estudos relacionadas aos mais diversos temas sócio-econômicos do mercado nacional e internacional, principalmente para os países da América Latina.

Com destaque para os assuntos relacionados à sustentabilidade, meio ambiente, saúde, telecomunicações, comportamento social, novas tecnologias de informação e comunicação e bens de consumo; além de projetos relacionados ao custo-benefício entre preços e atributos, tamanho e segmentação dos mercados, identificação de prospects, introdução de novos produtos e conceitos no mercado (turismo, marketing esportivo e entretenimento).

O instituto desenvolve regularmente projetos para empresas de atuação global, como BBC World News, Nestlé, Philips, Roche, Unilever, Petrobras, Coca-Cola e Pão de Açúcar.

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