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04/12/2009 - 10:33

Pesquisas com células-tronco embrionárias de humanos são autorizadas nos EUA

O presidente dos EUA, Barack Obama, acaba de aprovar 13 pesquisas com células-tronco embrionárias de humanos, em uma decisão inédita no País. Em março deste ano, Obama já havia assinado um decreto liberando o uso de dinheiro público para estes estudos. De acordo com esta nova política, a partir de agora, os pesquisadores serão financiados pelo governo norte-americano.

Sendo assim, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados autorizou 11 linhas de pesquisa com células pelos cientistas do Hospital Infantil de Boston e duas linhas criadas por pesquisadores da Universidade Rockefeller, em Nova York. Todas as células foram obtidas de embriões congelados, deixados por casais que procuraram tratamentos de infertilidade. Para o diretor do Instituto, Francis Colling, esta á uma mudança real no panorama. "É o primeiro investimento no que virá a ser uma lista muito longa, que vai dar poder à comunidade científica para explorar o potencial da pesquisa com células-tronco embrionárias.", disse o especialista ao jornal Washington Post.

Para aqueles que apóiam as pesquisas este é um divisor de águas que permitirá, finalmente, que os cientistas usem milhões de dólares arrecadados pelos impostos para estudar centenas de linhas de células-tronco, o que foi limitado pelo governo anterior dos EUA.

Os critérios para utilização de células-tronco embrionárias pelos pesquisadores norte-americanos passam a ser muito semelhantes aos critérios permitidos pela legislação brasileira, ou seja, a utilização de embriões sobressalentes das clínicas de reprodução assistida, não sendo financiada pesquisa que proponha a utilização da técnica de clonagem terapêutica por transferência nuclear. Mesmo assim, a medida trará enorme avanço no conhecimento das células-tronco embrionárias, pois os EUA são o país que mais investem em pesquisa científica no mundo.

Segundo o Dr. Salmo Raskin, presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica, apesar da espera de oito anos e da perda de bilhões de dólares que já poderiam ter sido investidos pelo governo norte-americano, a decisão vai impulsionar a pesquisa com uma nova técnica que nem sequer necessita mais do uso de embriões. “Mas para que esta técnica, chamada de Indução de Pluripotencialidade, possa se transformar em uma ferramenta de utilidade prática, muita pesquisa com células-tronco embrionárias ainda precisa ser feita.”, declara. [ Site: www.sbgm.org.br].

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