Cabral inicia programa de recuperação de bacias hidrográficas com repasses da Cedae

A política ambiental do estado agora passa a contar com um substancial reforço de caixa. O presidente da Nova Cedae, Wagner Victer, oficializou no dia 11 de dezembro (sexta-feira), no Parque Laje, o “Acordo entre a Cedae e o Inea para a Gestão dos Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro”, que garante o repasse de recursos financeiros pela utilização dos recursos hídricos do Rio de Janeiro.

“Podemos resumir esse ato de hoje como fruto da boa gestão da Nova Cedae, que permite esse tipo de ação pelo meio ambiente”, afirma o governador Sérgio Cabral. Também participaram do evento, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a secretária do Ambiente, Marilene Ramos, o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira, e diversos ambientalistas e autoridades ligadas ao setor.

Na solenidade, a Cedae concretizou o primeiro repasse relativo à cobrança pelo uso da água no estado. São aproximadamente R$ 4 milhões recolhidos, ainda em 2009, ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FUNDHRI), e cerca de R$ 20 milhões anuais a partir de 2010. Com este repasse anual, a Cedae conquistará a posição de empresa que mais transfere verbas pelo uso de recursos hídricos no país.

“No mínimo 70% desse montante deverão ser aplicados na coleta e tratamento de efluentes urbanos, até que se atinja 80% do esgoto coletado e tratado na respectiva região hidrográfica”, explicou o presidente da Cedae, Wagner Victer.

“A partir desse evento, a Nova Cedae passa a financiar os comitês de bacia. A empresa está de parabéns por essa nova prática em prol do meio ambiente e pelos resultados obtidos”, comemora Minc.

Na ocasião, também foram assinados convênios de repasse de recursos do FUNDHRI, com a interveniência do Comitê Guandu, para projetos de saneamento dos municípios de Paracambi, Japeri, Seropédica e Queimados. Dessa forma, a área de recursos hídricos e o setor de saneamento se unem pela melhoria da qualidade das águas fluminenses.

“Era um absurdo que a Cedae, que tem como insumo básico a água, não investisse na gestão dos recursos hídricos. A mudança no comportamento da empresa irá reverter esse passivo de décadas disponibilizando investimentos para esse fim”, comenta Marilene Ramos. [Para mais informações e utilidade pública banner lincado no Canal Fator Pública].