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16/12/2009 - 09:43

BNDES e BM&FBOVESPA anunciam desenvolvimento de índice de ações com foco em mudanças climáticas

Índice Carbono Eficiente será estruturado a partir do IBrX-50 e ponderado pelas emissões de gases de efeito estufa das companhias .

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a BM&FBOVESPA anunciaram nesta terça-feira, 15, na 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), em Copenhague, o desenvolvimento do Índice Carbono Eficiente, para estimular as companhias de capital aberto a reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa.

O índice de ações será um instrumento econômico para que as empresas adotem práticas de gestão ambiental voltadas para mudanças climáticas. O indicador será ponderado pelo inventário de emissões de gases de efeito estufa, que reflete a contabilização da emissão de todas as fontes de atividades associadas a uma companhia.

O Índice Carbono Eficiente será estruturado em 2010, a partir do IBrX 50, indicador composto pelas 50 ações mais negociadas na BM&FBOVESPA, ponderadas na carteira pelo free float (quantidade de ações da empresa disponíveis para negociação no mercado). O peso de cada ação no novo índice terá como base a participação da empresa no IBrX-50 e também sua eficiência em emissões de gases de efeito estufa. Quanto menor a relação entre as emissões desses gases e a receita da empresa, maior será sua eficiência.

Dessa forma, as companhias com maior eficiência em emissões de gases de efeito estufa, em relação às demais do setor na carteira, tenderão a aumentar seu peso no novo índice, na comparação com sua participação no IBrX-50. Por outro lado, aquelas pouco eficientes em emissões desses gases tenderão a ter sua participação reduzida no novo índice, em relação à sua presença no IBrX-50. Espera-se que a criação de um índice de ações brasileiro ponderado por emissão de gases de efeito estufa traga impactos positivos, como: o incentivo às empresas brasileiras de capital aberto mais líquidas a mensurarem e gerirem suas emissões; a maior transparência das companhias a respeito de suas emissões de gases de efeito estufa; e a criação de oportunidades para os investidores sensíveis às questões ambientais.

Da mesma forma, o BNDES e a BM&FBOVESPA acreditam que essa cooperação contribuirá para difundir uma cultura corporativa ambientalmente sustentável e ajudará a preparar as empresas para o futuro em uma economia de baixo carbono.

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