Balanço da Abril no COP-15 tem saldo positivo

Receptividade ao Planeta Sustentável, patrocinado pela Abril, Grupo Santander/Real, CPFL, Bunge, Sabesp e Petrobras, no COP-15 coloca o projeto como case único da mídia mundial.

Copenhague— Na última semana, entre os milhares de diplomatas, negociadores e observadores que acompanharam a COP-15, destacou-se a comitiva brasileira liderada pelo movimento Planeta Sustentável, integrada por representantes das empresas patrocinadoras do projeto: Abril, Grupo Santander/Real, CPFL, Bunge, Sabesp e Petrobras. Participam também da comitiva representantes dos institutos Ethos e Akatu, profissionais ligados à área de sustentabilidade da Fibria, Camargo Corrêa, Fiat e Natura, somando cerca de 30 pessoas de 12 empresas e instituições, comprovando o reconhecimento do Planeta Sustentável como referência em sustentabilidade.

O movimento Planeta Sustentável está sendo percebido como case único por importantes lideranças empresariais e ambientais em Copenhague. Isso ocorreu durante o lançamento do Bright Green Cities Iniciative, que mostrou soluções tecnológicas para melhoria da qualidade de vida, aberta pelo embaixador extraordinário para Mudanças do Clima, Sérgio Serra e prestigiada por muitos delegados de vários países. Depois, foi a vez da platéia do encontro brasileiro-dinamarquês (que incluiu membros da Fiesp e da CNI), que fez parte do Bright Green Business Seminar, conhecer o movimento. Hans Peter Slente, diretor da Confederação da Indústria da Dinamarca e diversos empresários locais cumprimentaram a comitiva do Planeta Sustentável pela ação.

Caco de Paula, publisher do Planeta, percebeu ao longo das apresentações, que o movimento é um case sem paralelo em qualquer outro país e por isso tem chamado a atenção: “A repercussão é grande porque parece que não se tem notícia de outro grande grupo de mídia que, junto com empresas também muito importantes, tenham empreendido algo parecido”.

Outro momento que surpreendeu os líderes empresariais de todo o mundo foi protagonizado por Sidnei Basile, jornalista e vice-presidente de assuntos institucionais da Editora Abril e conselheiro do Planeta Sustentável. Durante debate sobre medidas efetivas para redução da emissão de carbono, Basile impressionou a plateia ao informar que boa parte da frota de carros do Brasil é flex, podendo rodar com gasolina ou com etanol. Pelo contínuo interesse dos participantes, não há dúvida de que o Brasil continua fazendo muita diferença nessa área.

O Planeta Sustentável também está se surpreendendo em Copenhague. “Tivemos oportunidade de conhecer muita coisa em termos de boas práticas e inovação em sustentabilidade. Muitas delas já em prática na Dinamarca”, diz Caco. Entre os destaques está o incinerador de lixo, que produz calor e energia para a capital sem gerar o tóxico subproduto da dioxina. Segundo os dinamarqueses, providências dessa natureza contribuem para o crescimento econômico e, em contrapartida, para a descarbonização da economia.

Até o dia 18, a comitiva do Planeta Sustentável permanece no COP-15, divulgando a experiência brasileira, participando de debates e marcando posição no evento criado para decidir uma das tarefas mais desafiadoras de nosso tempo: tecer um amplo acordo multilateral entre os países membros da ONU para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fazer o possível para evitar os impactos das mudanças climáticas.

Hoje, Caco de Paula e Adriano Strinnghini, superintendente de comunicação da Sabesp vão apresentar o Planeta Sustentável em um grande evento do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Planeta Sustentável - O movimento Planeta Sustentável teve início em 2007. Conta com o mais completo portal sobre sustentabilidade em língua portuguesa, projetos especiais e um conselho consultivo formado por lideranças da área científica e institucional, cujos membros se reúnem periodicamente para definir os rumos do movimento e cumprir o objetivo de estimular a produção e difusão de informação sobre sustentabilidade. É uma iniciativa das empresas Editora Abril, Banco Real/Santander, CPFL Energia, Bunge, Sabesp e Petrobras.