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29/12/2009 - 08:14

Projeto ambiental garante continuidade da flora e da fauna de Dom Pedrito e Lavras do Sul após conclusão da Barragem Taquarembó

As epífitas (tipo bromélias) e os cactáceos - plantas abundantes no local -, foram resgatadas e realocadas. Já as espécies animais receberam um plano que possibilita a fuga daqueles que por ventura estejam encurralados, machucados ou tenham dificuldade natural de locomoção. Ainda, o pátio industrial foi construído dentro da uma área de reservatório.

Está em curso em Dom Pedrito e Lavras do Sul uma das maiores obras hídricas do Estado, a construção da Barragem do Arroio Taquarembó que, além de garantir o abastecimento da população urbana da cidade de Dom Pedrito, com cerca de 40 mil habitantes, irá beneficiar outros municípios com o aquecimento das demandas no setor comercial e contratação de mão de obra local. No entanto, antes de dar início às atividades de desmatamento do eixo da barragem e do canteiro de obras, a Construtora Norberto Odebrecht – empresa responsável pela obra -, desenvolveu um amplo projeto para garantir que as intervenções no meio ambiente produzissem um impacto mínimo, através de uma série de atividades fundamentais para o adequado manejo da flora e fauna, e, consequentemente, da preservação da natureza local.

Os cuidados com a flora envolveram a elaboração de um Relatório de Avaliação Fitossociológica (estudo das características, classificação, relações e distribuição de comunidades vegetais naturais), que resultou num projeto para resguardar vegetação do local. As epífitas e cactáceos, por exemplo, foram resgatadas e realocadas para a Reserva Privada do Patrimônio Natural (RPPN) dos Mananciais em Dom Pedrito, onde é realizado monitoramento periódico dos exemplares transplantados.

Com relação à fauna, foi elaborado e executado um Plano de Afugentamento e Resgate Brando, implantado concomitante à Supressão Vegetal. Essa ação visa possibilitar a fuga de animais que por ventura estejam encurralados, ou que tenham dificuldade natural de locomoção. As espécies comuns desta área são o Ouriço Sphiggurus villosus; cobras de diversas categorias; tatu-galinha do tipo Dasypus novemcinctus; diversas espécies de aves; ninhal de caturritas da casta Myiopsitta monachus; cachorro-do-mato do gênero Cerdocyon thous; graxaim-do-campo da classe Pseudalopex gymnocercus; e serpente mussurana Boiruna maculataI.

Outra preocupação da Odebrecht foi evitar a degradação de áreas durante a implantação das obras, preservando o entorno do empreendimento. Para isso, todas as atividades de construção de acessos e canteiros (administrativo e industriais) levaram em consideração o relevo e a vegetação local, bem como a área de alague limitada pela cota 157m. Pode-se ressaltar que todas as estruturas industriais da obra - central de britagem, usinas de concreto e outras - encontram-se locada dentro futura área alagada.

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