Ecosorb: crescimento em um mercado que movimentou US$ 6.9 bilhões em 2005

A preocupação com a responsabilidade socioambiental, incluindo a adesão à legislação ambiental, está levando empresas a ampliarem esforços para prevenir a ocorrência, ou minimizar ao máximo, e no menor tempo possível, um acidente que traga danos de qualquer dimensão à natureza.

“A gestão do risco tornou-se uma atividade estratégica para grandes empresas que operam no segmento de petróleo, gás e infra-estrutura, entre outros, e que buscam atuar de forma preventiva para evitar acidentes ambientais ou querem controlar rapidamente eventuais ocorrências”, ressalta Eugenio Singer, presidente da Ecosorb.

Com uma atuação diferenciada, em função do seu aporte tecnológico, parcerias e especialização, a Ecosorb pretende aumentar sua participação neste mercado. Segundo dados da Frost and Sullivan, o tamanho da indústria ambiental no Brasil foi estimado em US$ 6,9 bilhões em 2005, divididos por cerca de 200 empresas. A projeção da Ecosorb aponta para um aumento de 50% no faturamento e na produção já em 2007.

“Dentro da indústria ambiental, o serviço de atendimento emergencial é um segmento novo, cujo início de atividades no Brasil ocorreu apenas no ano de 2000. Este mercado, que movimentou no ano passado cerca de R$ 150 milhões, tende a crescer fortemente em função dos investimentos já anunciados nos segmentos de petróleo, mineração e energia, bem como das exigências crescentes da legislação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), além da maior preocupação das empresas com a conservação ambiental”, analisa Singer.

Outro fator de crescimento da Ecosorb será a ampliação dos serviços prestados. A companhia já conquistou importantes contratos novos para a gestão de resíduos industriais. Com isto, marca sua entrada como provedor completo de soluções relacionadas ao outsourcing de atividades ambientais.

Expertise reconhecida em gestão ambiental - A Ecosorb é uma empresa que desenvolve negócios voltados para a prevenção e gerenciamento de acidentes ambientais. Com quatro bases de emergências instaladas e uma planta industrial, a empresa garante o atendimento emergencial envolvendo acidentes com óleo, gás e produtos químicos perigosos.

Sua atuação compreende tanto serviços de consultoria e gestão de risco, com foco na prevenção (o que inclui serviços de engenharia, gestão e treinamento), quanto ações emergenciais em casos de acidentes, visando reduzir o impacto ambiental. Também fabrica e comercializa produtos e equipamentos para segurança ambiental (barreiras de contenção, mantas, turfa, dispersantes, tanques e recolhedores de óleo).

No segmento de ações emergenciais, a Ecosorb se diferencia por possuir uma equipe de gestão de derramamento altamente qualificada e parcerias internacionais com empresas americanas, canadenses e européias, tendo assim capacidade de atuar em prazos recordes.

Contando com 60 colaboradores, a empresa é capaz de mobilizar até 500 pessoas em caso de acidentes, inclusive identificando e capacitando pessoas que vivem ao redor das áreas de risco para atuar nesses casos.

Na gestão do risco, a Ecosorb atua no modelo de outsourcing, realizando o gerenciamento do risco no dia a dia para as empresas, e também agregando inteligência ao trabalho na definição de alternativas estratégicas que permitam evitar os acidentes.

Por sua infra-estrutura e histórico, a Ecosorb tem hoje em sua carteira mais de 1.000 clientes ativos espalhados pelo Brasil, entre eles Petrobras, Associação Brasileira de Terminais Líquidos, ALL, VCP, Unipar e Grupo Ultra, entre outros.

Histórico - A empresa foi criada em outubro de 1998 pelo empresário Rogério Igel (Grupo Ultra) e por Pedro Maziero, que já acreditavam no crescimento da infra-estrutura e logística da indústria brasileira e, conseqüentemente, no incremento da demanda por serviços de gerenciamento ambiental.

A Ecosorb iniciou suas atividades com a comercialização de turfa (absorvente natural) para o setor petrolífero - produto este que apresentava grande potencial para utilização em situações de derramamento de óleo. Gradativamente, expandiu sua linha de produtos com o desenvolvimento de uma ampla gama de aplicações, dando impulso ao negócio. Em 2004, inaugurou sua primeira base em Santos (SP) voltada para serviços de prontidão e atendimento emergencial.

Do grupo original da empresa, que contava com Chen Li Cheng e Maziero – os quais passam, na nova constituição acionária, a serem também sócios – se incorporou à Ecosorb Ricardo Raoul, que foi o estrategista responsável pela aproximação da empresa com Stratus.

O conselho da nova empresa, formado pelos acionistas originais e pelo fundo Stratus VC III, decidiu então buscar no mercado, para assumir a presidência da companhia, Eugenio Singer, que tem grande experiência na área de gestão ambiental, é doutor em Engenharia Nuclear e Engenharia Ambiental, fundou e presidiu a ERM no Brasil e foi sócio da empresa até o final de março, além de ter atuado em outras empresas como CESP e Alcoa.

Com esta nova constituição e a vinda de Eugenio Singer, a empresa expande sua atuação no outsourcing de serviços de meio ambiente, segurança e saúde no trabalho, entrando para um mercado estimado em US$ 6,9 bilhões.

No campo das parcerias, a Ecosorb se cercou de empresas com elevada expertise, como a americana Polaris, a maior especialista mundial em acidentes que envolvam derramamento de óleo; a norueguesa Markleen, cuja especialidade é atendimento off-shore e também atendimento emergencial; e a canadense BCO, especializada em resposta e localizada na Baía de Vancouver.