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20/01/2010 - 09:10

Alcoa apresenta tecnologias hídricas sustentáveis no simpósio sino-americano "Fronteiras Nacionais de Engenharia"

Em suas unidades brasileiras a Alcoa já executa várias iniciativas de redução do consumo de água.

Sistemas naturais de tecnologia hídrica permitiram que a Alcoa reduzisse o consumo de água e devolvesse o recurso mais limpo às comunidades onde atua, segundo o doutor Rajat Ghosh, , líder de projeto da Divisão de Ciência Ambiental e Tecnologia Sustentável da Alcoa. Ao discursar no simpósio sino-americano Fronteiras Nacionais da Engenharia, realizado na Universidade de Changsha, na província de Hunan, na China, Ghosh explicou a estratégia de tecnologia hídrica da Alcoa durante um painel de palestrantes convidados.

"Estima-se que o consumo mundial de água cresça 40% nos próximos 20 anos. Isso significa que pode haver escassez do recurso para cerca de dois terços da população mundial até 2025", disse Ghosh. "Ciente dessa megatendência mundial, a Alcoa tomou medidas pró-ativas para minimizar o consumo de água e aplicar sistemas naturais, tanto para redução do consumo quanto para o tratamento da água. Consideramos os sistemas naturais planejados como soluções práticas, eficazes e sustentáveis para problemas relativos ao consumo de água, enfrentados por indústrias e comunidades".

Há já seis anos a Alcoa vem-se concentrando no desenvolvimento, avaliação e implementação de tecnologias hídricas inovadoras de baixo custo e de gestão sustentável. O principal foco desse trabalho foi a substituição de tratamentos hídricos convencionais e mais onerosos.

Além de buscar mudanças no processo produtivo que reduzam a necessidade do consumo de água, a Alcoa também tem focalizado o emprego de sistemas naturais de custos mais baixos para reduzir o consumo, promover o uso benéfico e o tratamento da água. Essas práticas, que podem custar até 75% menos que as tecnologias convencionais, incluem coberturas verdes, coleta de água da chuva, irrigação em áreas gramadas e arborizadas, áreas alagadas planejadas e o emprego de diversos meios naturais de filtração de impurezas da água, conhecidos como meios filtrantes naturais. Para mais informações sobre os programas e as ações hídricas da Alcoa, acesse http://www.alcoa.com/global/en/about_alcoa/sustainability/env_water_progs_actions.asp

Ghosh, que é doutorado em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh, nos Estados Unidos, foi convidado para participar do simpósio sino-americano como palestrante de painel composto por representantes da indústria, do setor acadêmico e consultores. O evento foi patrocinado pela Academia Nacional de Engenharia dos Estados Unidos e pela Academia Chinesa de Engenharia. Desde 1995, a Academia norte-americana realiza anualmente o simpósio Fronteiras Americanas de Engenharia, destinado a profissionais de destaque desse setor e que tenham de 30 a 45 anos de idade, mas este foi o primeiro ano em que o seminário abrangeu os Estados Unidos e a China.

Ghosh é responsável, na Alcoa, pela administração de uma gama de projetos ambientais estratégicos. Antes de ingressar na Companhia, trabalhou como consultor técnico sênior do Grupo RETEC, empresa americana de consultoria e engenharia ambiental, e como professor da Universidade Carnegie Mellon. Atualmente é inventor, titular de uma patente e aguarda a emissão de outras quatro. Publicou 25 trabalhos externos e é autor de um livro.

Unidades brasileiras já têm tecnologias implantadas para reduzir o consumo da água - No Brasil, a Mina de Bauxita de Juruti da Alcoa, localizada no Oeste do Pará, foi planejada e estruturada para utilizar o conceito de descarga zero. Possui também outras iniciativas de racionalização de consumo de água.

O lago de Espessamento é utilizado para receber e reciclar efluentes de diversas áreas, reduzindo a captação de água para o processo de lavagem de bauxita, que não utiliza qualquer produto químico. Esses efluentes são os seguintes: .10,5 milhões de m3 por ano de efluente da própria lavagem de bauxita | . Efluente do sistema de tratamento de esgoto do beneficiamento | . Água pluvial da área do beneficiamento e da lavra | . Efluente das oficinas, termelétrica e posto de combustível da área do beneficiamento.

Todo esse processo é permanentemente monitorado por um sistema computadorizado, proporcionando a redução do consumo e diminuindo o desperdício de água.

Na unidade de Poços de Caldas-MG, em operação há mais de 40 anos, foram implementados diversos projetos para racionalização do consumo de água e melhoria na qualidade dos efluentes. A descarga zero está muito próxima de se tornar realidade nesta unidade.

Desde sua implantação, em 1970, a unidade capta água do rio das Antas a uma vazão outorgada de 378 m³/h. A água bruta, após sofrer um processo de tratamento convencional, é distribuída em toda a fábrica para diversas aplicações. Em 2002 foi iniciado um projeto para reuso dos efluentes líquidos e da água de chuva das áreas da refinaria, fábrica de alumínio em pó e redução.

Desde então já foram concluídas: - Instalação do processo de tratamento de água servida por osmose reversa | - Instalação de monitoramento contínuo nos efluentes líquidos da redução e refinaria para auxiliar o controle operacional | - Implementação da estação de tratamento dos efluentes líquidos do aterro de resíduos carbonáceos | - Instalação de hidrômetros nas principais linhas de distribuição de água tratada da fábrica | - Instalação de lago de retenção, com capacidade de 25.000 m3, para conter as águas pluviais que precipitam na área da planta de redução \ - Implementação da estação de tratamento de efluentes para reaproveitar as águas pluviais retidas no lago e que precipitam na área da redução.

Na Alumar, em São Luis-MA, houve um forte compromisso com a estratégia de sustentabilidade da Alcoa, com o estabelecimento de metas ambientais que levem à redução no consumo de água potável nos processos industriais e na eliminação das descargas de efluentes nos corpos d´água receptores, por meio da recirculação dos efluentes de processo.

O consumo médio de água na Alumar já registrou queda de 55% em relação aos níveis verificados em 2001, diminuindo de 2,2 milhões de m3/ano em 2001 para cerca de 1 milhão de m3 em 2008.

Algumas ações foram realizadas para assegurar esses níveis de redução: - Instalação de medidores de vazão em diversas áreas da unidade | - Automação da dosagem de produtos químicos e drenagem nas torres de resfriamento do lingotamento, minimizando as perdas de água com o aumento do ciclo de concentração das torres | - Reaproveitamento de água dos drenos nas caldeiras da área da redução | - Campanhas de conscientização sobre uso da água | - Detecção e reparos dos pontos de vazamento de água em toda a fábrica | - Instalação de torneiras automáticas nas pias | - Eliminação do uso de torres de resfriamento para sistema de ar condicionado | - Eliminação do desperdício de água das bombas de vácuo das máquinas formadoras de anodo.

Foi adotado o reaproveitamento da água por meio da fabricação e montagem de um sistema de circuito fechado que utiliza torres de resfriamento | - Uso de fontes de águas menos nobres para supressão de poeira de vias e pátios | - Substituição do óleo diesel por gás nos fornos de anodos, eliminando o uso de água para geração de vapor.

Alcoa - Há 45 anos no Brasil, a Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc., líder mundial na produção e transformação do alumínio, que atua nos mercados aeroespacial, automotivo, embalagens, construção, transportes comerciais e no mercado industrial. Além de alumina e alumínio primários, a Alcoa fabrica produtos transformados como laminados e extrudados, bem como rodas forjadas, sistemas de fixação, fundidos de superligas e de precisão, estruturas e sistemas para construções. A Companhia possui 63 mil funcionários em 31países e integra pela oitava vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. A Alcoa foi eleita pela quinta vez consecutiva uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça e é uma das fundadoras da Parceria Americana pela Ação Climática (United States Climate Action Partnership - USCAP), uma associação composta por importantes companhias e ONGs ambientais norte-americanas que lutam pela redução significativa das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Na América Latina e Caribe, a Alcoa conta com mais de sete mil funcionários e opera em seis estados brasileiros - Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina - incluindo uma nova mina de bauxita, instalada em Juruti-PA. Possui operações também na Jamaica, Suriname e Trinidad & Tobago. Além das usinas de Barra Grande e Machadinho, a Alcoa tem participação nos consórcios das hidrelétricas em construção de Estreito, na divisa do Tocantins e Maranhão; e Serra do Facão, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Em 2009 a Alcoa foi eleita uma das 20 empresas-modelo pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Foi incluída pela nona vez entre as Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil, pelo Instituto Great Place to Work. Também foi uma das "empresas mais admiradas do Brasil", segundo pesquisa publicada pela revista Carta Capital; e destaque no ranking das 500 Melhores Empresas da revista Dinheiro. A mesma revista incluiu a Alcoa em sua lista das 50 Empresas do Bem. Foi reconhecida no Guia de Boa Cidadania Corporativa 2006, publicado pela revista Exame, nas áreas de Valores e Transparência e de Governo e Sociedade. | Site www.alcoa.com.br.

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