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07/05/2010 - 08:38

Praias da Baia de Guanabara poderão ficar limpas até 2016

Governo do Estado retoma ritmo das obras e dos investimentos do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara para tentar devolver a Baía limpa aos cariocas até as Olimpíadas.

A Secretaria do Ambiente do Estado do Rio, Marilene Ramos, acredita que a Baía terá um nível adequado de balneabilidade nas praias até 2016, graças às medidas que o Governo do Estado vem tomando. Segundo ela, com o avanço do Programa de Despoluição da Baia de Guanabara (PDBG), a complementação das redes de coleta e tratamento do esgoto nas comunidades do entorno, a melhoria da coleta de lixo, um melhor controle da poluição industrial e mantendo os investimentos fortes previstos, o Rio terá, de fato, em 2016, a Baía e todas as suas praias balneáveis.

Prioridade do atual governo do Estado, o PDBG, criado na década de 90 para sanear um dos principais cartões postais do mundo, será tema de palestra da Secretaria do Ambiente no próximo dia 20 de maio, às 17h30, no Clube de Engenharia do Rio, durante o Seminário “2014 – Saneamento na Rede”, organizado pelo Instituto Trata Brasil, de 18 a 20 de maio, em parceria com a Planeja & Informa Comunicação e Marketing.

O evento vai colocar em discussão durante três dias as metas e soluções para agilizar a liberação de recursos e a execução de projetos na área de saneamento ambiental com vistas a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e já tem as presenças confirmadas de representantes da Caixa Econômica Federal, Banco Mundial, BID, companhias de saneamento públicas e privadas e diversas instituições que vão atuar diretamente na preparação do Mundial no Brasil.

O PDBG representa, segundo a Secretaria, o maior conjunto de obras de saneamento básico realizado no Rio de Janeiro nos últimos 30 anos. As obras de sua primeira fase, contudo sofreram atrasos e parte foi malfeita. Com a posse do novo governo estadual, tornou-se prioridade o término de sua primeira fase. Dos investimentos de US$ 1,2 bilhão na primeira fase, a secretaria garante que já foram gastos US$ 989,3 milhões. Mas ainda há uma série de obras por terminar, como a construção de troncos e redes coletoras de esgotos nas bacias dos rios Alegria, Pavuna e Sarapuí, a implantação de redes de abastecimento de água na Baixada Fluminense e instalação do sistema de tratamento secundário da ETE Alegria.

Outra iniciativa importante para despoluir a Baía é a retirada do lodo e do lixo acumulados durante anos, a reurbanização das margens e a canalização do esgoto dos dois lados do leito do Canal do Fundão para a Estação de Tratamento de Alegria até 2016, devolvendo ao lugar a vida e a beleza roubadas pelo abandono público. Essa é a missão do projeto de dragagem em curso no Canal, que está sendo executada pela Secretaria do Ambiente em parceria com a Petrobras e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O projeto é uma obra que integra o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) e servirá também aos planos do Rio para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. A obra envolve recursos de R$ 194 milhões, pagos pela Petrobras.

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