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22/05/2010 - 09:54

Escola de Congonhas conscientiza comunidade sobre preservação do meio ambiente

Alunos da Escola Municipal Dom João Muniz, recolhem pilhas e baterias descarregadas para reciclagem. Ação tem objetivo de conscientizar comunidade sobre importância de preservar o meio ambiente

Para marcar 2010, que foi declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional da Biodiversidade, os alunos da Escola Municipal Dom João Muniz, de Congonhas, a 75 km de Belo Horizonte, resolveram trabalhar em conjunto para garantir um futuro sustentável e conscientizar a população local. Eles recolhem, em garrafas pet, as pilhas e baterias descarregadas na comunidade a fim de encaminhá-las para a reciclagem. Além disso, aproveitam a oportunidade para conscientizar a população sobre os danos que este material pode causar ao meio ambiente.

Pilhateria – Todo este trabalho é desenvolvido por meio do projeto Pilhateria, que tem como slogan Vamos planetar esta ideia. O objetivo é propiciar ao aluno desenvolver atividades integradas de educação ambiental por meio de programas de desenvolvimento sustentável e alertar o cidadão sobre seu papel socioambiental. Participam os alunos do Ensino Fundamental II, especificamente as turmas da tarde do 6º e do 7º anos.

Inspiradas em uma campanha nacional, as professoras de matemática Valéria Carlos e de Geografia Zeli Imaculada, tiveram a ideia de desenvolver o projeto, que é coordenado pelas duas docentes, pela diretora da escola, Ana Luiza Romualdo, e pela pedagoga Valéria Francisco Alves.

Em princípio, foi realizada uma enquete com a população do bairro Jardim Profeta, onde está localizada a escola, para que os alunos soubessem qual a destinação dada pela comunidade às pilhas e baterias após o uso. Os estudantes descobriram que a maioria guardava o material em casa ou jogava em lote vago. Isso representava um grande risco, pois este material contém metais pesados, contamina o solo e lençóis freáticos, provocando danos aos rins, fígado e pulmões.

Para trabalhar o assunto em sala de aula, a escola promove a interdisciplinaridade. Cada professor enfoca o danos do descarte incorreto de acordo com sua disciplina. A Geografia, por exemplo, analisa os impactos ambientais; a Ciência, as doenças; e a História, o processo histórico da produção de pilhas e baterias.

Além disso, a escola promoveu um concurso de desenho para escolher o mascote do projeto. O vencedor é Marcus Vinícius Ramalho do Amaral, 10 anos, do 6º ano e ainda outro concurso para escolher o nome do projeto. A vencedora é Maria Gabriela Monteiro Silva, 12 anos, do 7º ano.

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