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08/06/2010 - 11:06

Caixas de gordura: perigo constante e pouco remediado por empresas

Assunto debatido constantemente em veículos de comunicação e tema presente no cotidiano de muitas empresas, a preocupação ambiental se tornou o grande desafio para empresários e cidadãos de todos os cantos do mundo. Tanto o morador distante dos grandes centros urbanos, como as indústrias e organizações de variados portes e segmentos, hoje, se preocupam com o que deixarão de legado para as próximas gerações.

Recente estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil revelou que, referente ao saneamento básico no país, houve um avanço de 11,7% no atendimento de esgoto nas cidades analisadas e de 4,6% no tratamento dos mesmos. Os dados se referem aos anos de 2003 e 2008, onde foram analisadas 81 cidades brasileiras e 72 milhões de habitantes. Somente esta parcela da população gera diariamente 9,3 bilhões de litros de esgoto, dos quais apenas 3,4 bilhões recebem tratamento.

Para Franz Souza, diretor de planejamento da Mariano e Souza Ambiental, empresa que atua no combate e tratamento de esgotos e efluentes, “os empresários devem se conscientizar mais em relação aos dejetos produzidos. As empresas não possuem a real ideia de quanto agridem o meio ambiente com a poluição de rios e esgotos. Tratar seus efluentes pode, e deve, se tornar pré-requisito obrigatório para uma empresa que se preocupa com o meio ambiente”.

Souza complementa que, “muitos ainda não se conscientizaram que, por exemplo, as caixas de gordura de suas empresas, de qualquer que seja o porte ou atuação, é um dos grandes perigos à sociedade. A má conservação deste item irá gerar uma degradação ao meio ambiente muito significante, e, com o tempo, criar crostas que irão entupir a saída para a rede de esgotos, devido o acúmulo de óleos, gorduras e restos de comidas”.

Empreendimentos de grande porte, como shopping centers, supermercados, redes de atacadistas e varejistas acabam produzindo diariamente uma quantia exorbitante de materiais que são prejudiciais ao meio ambiente, fruto do refugo de suas produções. “Se empresas destas magnitudes não tiverem cuidados com seus dejetos, e cuidados com o tratamento dos mesmos, o desafio pela preservação de rios, esgotos, mananciais e solos se tornará cada vez mais um obstáculo inalcançável para aqueles que preservam e contribuem com o futuro do planeta”, conclui o diretor de planejamento da empresa.

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