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21/07/2010 - 09:43

Balanço da Marfrig Alimentos sobre o monitoramento socioambiental no Bioma Amazônia

A Marfrig Alimentos suspendeu o fornecimento de gado de 170 fazendas pecuárias localizadas no bioma Amazônia a pelo menos 1 km de novos pontos de desmatamento, dentro de Unidades de Conservação e de Reservas Indígenas. Isto foi possível através do sistema via satélite que a empresa montou para monitorar 100% dos seus fornecedores da região, ou seja, 1.989 propriedades rurais fornecedoras. A Marfrig tem cinco unidades industriais na Amazônia Legal (duas em Mato Grosso e três em Rondônia) e adquire aproximadamente 7% do gado criado no bioma, segundo informações da Abiec (Associação Brasileira das Industrias Exportadoras de Carne).

Estas conclusões fazem parte do Balanço sobre a atuação socioambiental da Marfrig Alimentos S.A. no bioma Amazônia que, em resumo, apresenta as seguintes conclusões.: A Marfrig esta monitorando na Amazônia Legal: · 100% dos seus fornecedores quanto às Áreas Embargadas pelo IBAMA | · 100% dos seus fornecedores quanto aos Conflitos em Áreas Indígenas | · 100% dos seus fornecedores quanto ao Trabalho Escravo | · 100% da originação de animais quanto às Unidades de Conservação | · 100% da originação de animais quanto ao Desmatamento.

Desmatamento - A Marfrig suspendeu a compra de gado de oito propriedades localizadas num raio de 1 km de novo ponto de desmatamento. Para que a relação comercial seja restabelecida com estes fornecedores, eles deverão informar mais pontos de georreferenciamento ou permitir a inspeção in loco na propriedade. As propriedades a mais de 1 km dos novos pontos de desmatamentos receberam um “alerta de exclusão” de fornecimento e terão até 60 dias (num raio de até 5 km) e 90 dias (num raio de até 10 km) para apresentar mais pontos georreferenciados ou permitir a inspeção in loco. Passado este prazo, a relação comercial será descontinuada.

O relatório aponta outras medidas da Marfrig para a promoção das boas práticas ambientais junto aos seus fornecedores na Amazônia Legal. Uma delas é o apoio ao pecuarista para obtenção do CAR (Cadastro Ambiental Rural) ou LAU (Licença Ambiental Única), em Mato Grosso, e do LAPR (Licenciamento Ambiental em Propriedade Rural), em Rondônia. Até o momento, 84 fazendas fornecedoras dos dois estados possuem essa documentação ambiental.

A Marfrig desenvolveu e incorporou também diversas outras ações inovadoras aos seus processos de monitoramento socioambiental do bioma Amazônia, entre as quais: . Contrato com a ONG Aliança da Terra para o cadastramento socioambiental das propriedades rurais fornecedoras. O cadastro segue o mesmo perfil do CAR – Cadastro Ambiental Rural.

. Incentivo à legalização ambiental por meio do subsidio direto de 40% do custo do cadastramento dos seus fornecedores no sistema CAR.

. Dialogo permanente com Produtores, Associações de Criadores e Federações de Agricultura, para fomento e apoio ao cadastramento de fornecedores ao sistema CAR.

. Envolvimento dos órgãos federais competentes, como FUNAI e INCRA, onde foram protocolados pedidos de informações sobre conflitos agrários, invasões de terras indígenas e áreas protegidas.

. Aprimoramento do sistema de compras da empresa que já condiciona a aquisição de gado à consulta às Listas de Áreas Embargadas do IBAMA e de Propriedades Envolvidas com o Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego.

. Incentivo e reconhecimento ao trabalho dos pecuaristas que aplicam as melhores práticas socioambientais em seus processos, como a promoção “Ponha a Pecuária Sustentável em Campo”, que premiou 11 produtores da Amazônia Legal com viagem à Copa do Mundo na África do Sul.

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