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03/08/2010 - 09:32

1° Fórum Águas do Amanhã reúne Poder Público para discutir poluição da bacia do Alto Iguaçu

O objetivo é reunir informações para auxiliar na elaboração de um plano de metas e ações para a melhoria da qualidade ambiental dos rios e lagos da região

O 1° Fórum Águas do Amanhã reúne no dia 04 de agosto (quarta-feira), representantes dos Governos Federal, Estadual e Municipal para debater os problemas relacionados à poluição da bacia hidrográfica do Alto Iguaçu, onde ficam as nascentes do Rio Iguaçu, na região metropolitana de Curitiba.

O objetivo do encontro é levantar todas as informações, diagnósticos e projetos de recuperação das nascentes do Rio Iguaçu já existentes para, em seguida, definir necessidades complementares e viabilizar a elaboração de um plano de metas e ações para melhorar a qualidade ambiental dos corpos hídricos na região. Este é o primeiro encontro de uma série de quatro fóruns que acontecerão até o final deste ano.

O trecho do Rio Iguaçu que esta dentro da bacia do Alto Iguaçu é um dos mais poluídos do país. Atualmente, aproximadamente 80% de sua poluição é gerada por esgoto doméstico e poluição difusa, e 20% por esgoto industrial.

“Precisamos conhecer o tamanho do problema, identificar todas as dificuldades, para termos uma visão mais uniforme. Os órgãos ambientais e de recursos hídricos vêm sofrendo com a falta de pessoal e recursos operacionais. Hoje, temos dúvidas inclusive se os órgãos estaduais mencionados estão preparados para enfrentar as crescentes demandas para gestão dos recursos hídricos caso, por exemplo, existam aportes de novos e significativos recursos para investimentos. É preciso melhorar a infraestrutura operacional para aplicar bem os recursos”, explica o engenheiro ambiental e coordenador técnico do projeto Eduardo Gobbi, da UFPR.

Os investimentos necessários para melhorar a qualidade ambiental dos corpos hídricos na região da bacia do Alto Iguaçu estão entre R$ 1bilhão e R$ 4 bilhões, de acordo com a qualidade final da água que se deseja obter.

“Em nenhum lugar do mundo se conseguiu resolver este problema apenas com os recursos das tarifas cobradas pelas Companhias de Saneamento. Deve haver investimento a fundo perdido nos sistemas de saneamento ambiental. Os valores das tarifas nos patamares que se encontram nos dias atuais devem ser usados para manter o bom padrão dos serviços prestados de fornecimento de água, coleta e tratamento dos esgotos”, argumenta Gobbi.

O Projeto Águas do Amanhã foi lançado em março deste ano pela RPC (Rede Paranaense de Comunicação), por meio do Instituto RPC e Lupaluna Ambiental, em parceria com a Universidade Federal do Paraná. O objetivo é mobilizar a sociedade em prol da recuperação do Rio Iguaçu, que está ameaçado. Suas águas estão escuras, com mau cheiro e acumulam lixo.

Para isso, até o final deste ano, serão realizados mais três fóruns que vão reunir a sociedade civil, indústria e comércio, e agropecuária para elaborar um diagnóstico envolvendo todas as partes e buscar consolidar informações sobre a bacia do Alto Iguaçu. “Estes fóruns vão nos permitir criar mecanismos e priorizar ações que sejam colocadas em prática por meio da articulação interinstitucional”, diz Gobbi.

As informações servirão de base para elaborar um plano de metas e ações para a melhoria da qualidade ambiental dos corpos hídricos na região, inclusive com informações sobre linhas de crédito para ações que visem a desejada melhoria da qualidade ambiental da bacia.

.[ 1° Fórum Águas do Amanhã, dia 04 de agosto (quarta-feira), da 8h às 18h, no Teatro HSBC, Calçadão da Rua XV (Luiz Xavier – n°11)].

RPC - A Rede Paranaense de Comunicação (RPC), maior grupo de comunicação do Paraná, é formada por dois jornais diários (Gazeta do Povo e JL – Jornal de Londrina), oito emissoras de TV (afiliadas à Rede Globo), duas rádios (98 FM e Mundo Livre FM) e um portal de Internet (RPC.com.br). Na área de Responsabilidade Social, o Instituto RPC realiza a gestão de todas as ações, projetos e programas sociais das empresas do grupo. [www.rpc.com.br].

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