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11/09/2010 - 08:10

Recorde de reciclagem de EPS garante resultados positivos da destinação correta de resíduos


Volume corresponde à movimentação de 400 carretas com material que pode gerar novamente EPS e produtos diversos.

São Paulo (SP) - A Termotécnica, empresa especializada na produção de EPS (o conhecido isopor) atingiu a marca de reciclagem de 350 toneladas desse material durante o mês de agosto, o que se constitui no maior volume mensal desde que a empresa deu inicio ao programa de reaproveitamento de resíduos. O material reciclado corresponde à capacidade de 400 carretas, com a média de 20 unidades por dia.

Albano Schmidt, presidente da empresa e integrante da Comissão Setorial de EPS da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), informou que o programa de reciclagem de isopor entusiasmou os funcionários da fábrica da empresa, em Joinville, SC, e ampliou-se para as outras unidades, instaladas em vários Estados brasileiros. A marca recorde de reciclagem de EPS coincide com a sanção, pelo presidente da República, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja regulamentação está sendo providenciada pelo Ministério do Meio Ambiente.

“Com essa ação, o Brasil passa a ter um marco regulatório na área de resíduos sólidos, com distinção entre o lixo que pode ser reciclado e o rejeito (o que não é possível de aproveitamento) e envolve todo o tipo de resíduos (doméstico, industrial, construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, assim como produtos perigosos e materiais da área de saúde).

Em relação ao EPS, um dos principais itens do programa é a atribuição a lojas de departamento, a supermercados e demais empresas a responsabilidade pela implementação do sistema de logística reversa (leva e trás), que envolve o recolhimento de produtos descartáveis utilizados nas embalagens de artigos entregues aos clientes. O funcionamento poderá ser discutido e definido por intermédio dos acordos setoriais, previstos pela política. Outro item é a proposta de integração de municípios, Estados e União na gestão de resíduos e a responsabilidade de toda a sociedade pela geração e destinação de lixo.

De acordo com Schmidt, a Política Nacional de Resíduos Sólidos institui também a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, assim como os consumidores e titulares dos serviços púbicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Schmidt considera que a responsabilidade compartilhada, com a participação dos municípios e demais agentes do poder público, possa aumentar a vida útil dos aterros sanitários espalhados por todo o Brasil, já quase no limite de capacidade.

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