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27/01/2011 - 09:17

Vale Fertilizantes recebe primeiros créditos de carbono

A Vale Fertilizantes, após dois anos da implementação do projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conseguiu reduzir em 80% a emissão de óxido nitroso (N2O) gerado nas unidades de produção de ácido nítrico de dois de seus complexos industriais em Cubatão (SP). Em acordo com a política internacional de comércio de créditos de carbono, recebeu este mês o equivalentes a 135.663 créditos de carbono (CER - Certificado de Redução de Emissões). A Vale Fertilizantes, pioneira neste processo no polo de Cubatão, planeja aplicar o montante arrecadado com os créditos de carbono recebidos em projetos de melhoria do desempenho ambiental das suas unidades produtivas.

Sérgio Ribeiro, gerente de produção de nitrogenados do Complexo Industrial de Piaçaguera e coordenador do projeto MDL, explica que para a redução de emissão de N2O foi necessária a instalação de um catalisador secundário que têm a função de quebrar as moléculas de N2O, considerado um GEE (Gás do Efeito Estufa), em moléculas de oxigênio e nitrogênio, gases não poluentes encontrados em grandes quantidades na atmosfera. “O projeto permite à companhia comercializar créditos de carbono no mercado internacional – o que, além de gerar recursos para a empresa, favorece efetivamente o meio ambiente, contribuindo de forma mais ampla para o desenvolvimento sustentável”, acrescenta.

O processo para liberação dos créditos de carbono envolve o monitoramento dos dados das Unidades de ácido nítrico, preparo de relatórios periódicos e detalhados, auditorias de órgãos internacionais competentes, análise do processo pela UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change) e aprovação e liberação.

Os Créditos de Carbono são certificados emitidos para empresas ambientalmente responsáveis que conseguiram reduzir a emissão de Gases do Efeito Estufa no meio ambiente. Um CER corresponde à redução de 1 tonelada equivalente de CO2. A redução da emissão de N2O convertida em carbono equivalente ao CO2 corresponde para cada tonelada de N2O removida a 310 toneladas de CO2).

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