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29/03/2011 - 08:57

Com apoio da Petrobras, UFRJ inaugura laboratórios em Instituto de Biologia


Instalações avaliarão florestas de mangue como sequestradoras de CO2 e microalgas como fontes de biocombustíveis.

Um exercício de crescimento profissional. Essa foi a tônica da inauguração dos Laboratórios de Biogeoquímica e Microbiologia, na tarde do dia 28 de março (segunda-feira), no Instituto de Biologia (IB) do campus da Ilha da Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Contando com um investimento de cerca de R$ 3,5 milhões da Petrobras, os espaços de estudos e observação científica obtiveram também o apoio de UFRJ, CNPq, Faperj, Finep e Capes, no sentido de implantar a infraestrutura laboratorial para avaliação do potencial de florestas de mangue como sequestradoras de CO2, além da pesquisa e instalação de tanques hipersalinos para produção de microalgas, visando a produção de biodiesel.

Para o professor Microbiologia Fabiano Thompson, da UFRJ, o laboratório é um excelente legado para a Universidade.

“Dia de inauguração é dia de agradecimento. Agradeço o apoio de todos – alunos, professores, universidades e entidades parceiras -, neste projeto. Agora, poderemos nos utilizar das ferramentas mais modernas para respondermos às questões ambientais mais importantes da atualidade. No futuro, queremos expandir nossas áreas, enfatizando a preservação das espécies marinhas”, disse.

O professor do laboratório de Biogeoquímica da instituição, Alex Enrich Prast, também agradeceu a todos os alunos e professores responsáveis pela empreitada científica, destacando o apoio da Petrobras, da Universidade e dos órgãos de fomento.

“Se hoje estamos aqui é porque houve muito apoio da UFRJ e da Petrobras. O grosso do investimento veio da Petrobras e dos órgãos de fomento - UFRJ, CNPq, Faperj; Finep e Capes. A princípio, o IB não tinha o espaço necessário para a construção deste laboratório, que certamente contribuirá para a produção científica do país, ao ser utilizado por doutorandos e pós-doutorandos interessados em ir para além das pesquisas de algas e manguezais. Tais estudos possibilitarão a análise acerca da produção de biocombustíveis”, afirmou.

O coordenador do Programa Tecnológico para Mitigação de Mudanças Climáticas da Petrobras, Paulo Negrais Carneiro Seabra, celebrou o fato de estar, mais uma vez, na UFRJ.

“É uma satisfação muito grande inaugurar este laboratório. Aqui fiz graduação, mestrado e doutorado. O plano de missão da Petrobras é produzir óleo, gás e tecnologia de modo sustentável. Estou muito feliz em presenciar algo que ajudamos a construir”, ressaltou.

Redes Temáticas- O modelo das Redes Temáticas foi criado pela Petrobras em 2006, voltado para o relacionamento com as universidades e institutos de pesquisas brasileiros. Hoje já há 50 redes operando em parceria com cerca de 110 universidades e instituições de pesquisas de todo o Brasil. Nas redes, as instituições desenvolvem pesquisas em temas estratégicos para o negócio da Petrobras e para a indústria brasileira de energia. A Petrobras vem investindo cerca de R$ 400 milhões anuais, em média, possibilitando às instituições conveniadas a implantação de infraestrutura, aquisição modernos equipamentos, criação de laboratórios de padrão mundial de excelência, capacitação de pesquisadores/recursos humanos e desenvolvimento de projetos e gás, biocombustíveis e preservação ambiental.

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