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12/05/2011 - 11:06

Senac Rio Fashion Business recolherá lixo eletrônico

O Senac Rio Fashion Business, que acontece de 24 a 27 de maio, na Marina da Gloria, terá um posto de coleta da ONG PCVida, que dá destino correto ao lixo eletrônico. Na edição de janeiro a iniciativa resultou em 300 quilos de eletrônicos recolhidos. Para Eloysa Simão, diretora do evento, essa iniciativa se alinha com a proposta de sustentabilidade e transformação, tema desta edição. A PCVida trabalha em prol da computação sustentável. Coleta e dá destino a resíduos eletroeletrônicos, realiza treinamento profissionalizante, presta consultoria ambiental e faz manutenção e suporte de equipamentos.

A crescente utilização de novas tecnologias e o descarte cada vez mais rápido de equipamentos obsoletos – como celulares e computadores - aumenta cada vez mais a quantidade de sucata eletrônica em lixões. A contaminação do solo por metais pesados de lixo eletrônico é um problema grave em vários países. Muitos metais são considerados cancerígenos.

Muitos materiais contidos em equipamentos de alta tecnologia são raros. Esses componentes podem ser fonte de riqueza nos países em desenvolvimento. Para se ter uma ideia, para se obter um barril de cobre é preciso processar mil toneladas de rochas. A mesma quantidade de cobre se encontra em 14 toneladas de sucata eletrônica.

Nos países industrializados a prática de reciclar objetos eletrônicos está se expandindo. Na Alemanha, por exemplo a organização ecológica Deutsche Umwelthilfe tem um projeto de reciclagem em parceria com a empresa de comunicação T-Mobile que recolhe celulares usados. Os aparelhos são enviados gratuitamente e reciclados. Para cada aparelho, a ONG recebe 3 euros, destinados a projetos ecológicos.

No Brasil, o CDI (Comitê para a Democratização da Informática) foi um dos pioneiros no recolhimento de computadores para reciclagem e utilização em centros de inclusão digital em áreas carentes. Hoje, várias empresas atuam no setor, como a CRC–Oxigênio, que aceita doações e recolhe todos os tipos de eletrodomésticos e eletrônicos, enviados depois a instituições de inclusão digital ou para reciclagem. Já a ABRE (Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes) recebe computadores, televisores e outros equipamentos eletrônicos, que, após consertados são distribuídos. Como diferencial, a associação envia ao doador a informação sobre a destinação exata de seu produto. Em São Paulo, a Meta Projeto- Acessa São Paulo (do governo do Estado) recebe computadores, monitores, teclados, etc, funcionando ou não, de pessoas físicas e jurídicas. O material é reaproveitado, por meio de oficinas de informática na capital e no interior.

Outras empresas fazem a reciclagem do material recolhido, como TCG Recycling, que além de computadores e monitores, também trabalha com a reciclagem de eletrodomésticos, porém cobra, tanto o frete quanto a reciclagem. A Interamerican também cobra pelo serviço e só atende empresas e instituições, retirando todo tipo de eletrodomésticos, computadores e monitores. Já a Umicore aceita somente telefones celulares e baterias recarregáveis de todos os tipos. Na reciclagem, os metais são recuperados e reutilizados como matérias primas para fabricação de novos produtos. A Silcon Ambiental retira todos os tipos de equipamentos eletrônicos, de TVs, computadores, telefones, a geladeiras. Os equipamentos são separados e triturados em diferentes tipos para depois serem encaminhados para reciclagem. Há ainda a Sucata Eletrônica, a San Lien (que recebe os resíduos eletrônicos do CDI) e a Lorene (que recebe os resíduos da CRC-Oxigênio)

.[No site: http://www.lixoeletronico.org/blog/projeto-reciclagem-digital você pode participar da discussão pública sobre o lixo eletro-eletrônico no Brasil].

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