Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

03/08/2007 - 09:15

Sacolas plásticas, um assunto técnico, não político

Com o veto do Governo do Estado de São Paulo ao Projeto de Lei 534/07 que obrigava todo comerciante a usar sacolas “ecológicas”, em sintonia com o veto da Prefeitura Municipal de São Paulo ao Projeto de Lei 159/07, o SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná solidariza-se e aplaude a decisão técnica do Estado vizinho que não aceitou manobras políticas e, vetou as sacolas oxibiodegradáveis baseado nas questões científicas, em prol do meio ambiente e da preservação da vida.

Francisco Graziano Neto, secretário de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, em recente artigo destaca que as sacolas erroneamente chamadas de ecológicas são um “Engodo Plastificado”, onde a técnica permite que o plástico se esfarele em pequenas partículas, até desaparecer ao olho nu, mas continua presente na natureza, disfarçado pelo tamanho reduzido, poluindo o meio ambiente, com o agravante de metais pesados como níquel, cobalto e manganês, utilizados para acelerar a degradação. Um sério risco para a vida das pessoas.

Também no artigo Graziano questiona porque nem a Inglaterra e o Canadá, países que desenvolveram essas poliolefinas e demais aditivos oxidegradantes não adotaram a tecnologia; segundo o autor do artigo, a questão é esquisita, parecendo lobby de interesse privado ou trampolim eleitoral.

Dirceu Galléas, presidente do SIMPEP, enfatiza que o Paraná produz 80 milhões de sacolas plásticas por mês e, São Paulo produz 10 vezes mais e, tanto o Governador José Serra, como o prefeito Gilberto Kassab mostraram prudência ao exigir maior rigor técnico na adoção de medidas que pudessem pôr em risco o meio-ambiente, incentivando a coleta seletiva e reciclagem do material pós-consumo.

Galléas disse: “O SIMPEP solidariza-se e aplaude decisão do governo estadual e municipal de São Paulo por priorizar a questão técnica e o meio ambiente. Queremos que a sociedade política paranaense adote o mesmo princípio para não corrermos o risco de no futuro percebermos que para sanar um problema, criamos outro, de solução difícil”.

Galléas completa: “Não somos contra novas tecnologias, somos a favor sim de tecnologias cientificamente comprovadas, não queremos soluções que apenas venham mascarar a situação. Queremos soluções científicas atestadas por entidades independentes, mas não podemos esquecer do importante e fundamental trabalho da reciclagem, que tem o aspecto ambiental e social”.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira