Unipli comemora Dia do Meio Ambiente com crônicas e plantio de muda de Ipê

Atividades ocorreram no dia 06 de junho (segunda-feira), iniciativa é do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental.

Os alunos do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Plínio Leite, controlado pelo grupo Anhanguera Educacional, comemoram o Dia Mundial do Meio Ambiente no dia 06 de junho (segunda-feira), de uma maneira diferenciada, priorizando características nacionais.

Tendo como inspiração a mais bela e conhecida árvore brasileira, que inspira poetas, escritores e namorados, os alunos do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental plantarão um muda de Ipê Amarelo em um dos espaços verdes da instituição. Na ocasião será lida uma poesia de características ecológica escrita por um dos professores do curso.

“Nossa ideia é criar um evento diferenciado, que conscientize os presentes para o conceito da sustentabilidade e o significado ecológico que deve nortear a vida de qualquer cidadão”, explica o coordenador do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do Unipli, professor Luiz Mello.

Já na parte da noite, os alunos interpretarão crônicas ecológicas do escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Ao longo da apresentação dos textos do autor serão projetadas imagens em um telão acompanhadas de uma trilha sonora, ambos remetendo aos elementos da natureza.

“A atividade na parte da noite será realizada no Espaço de Convivência do Unipli em que todos os alunos e outros membros da comunidade terão acesso gratuito”, conclui Marilda Ormy, coordenadora do Departamento Cultural, e colaboradora no projeto.

O Ipê é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e uma das mais belas. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dela.

Pertencentes à família das bignoniáceas, os ipês são incluídos no gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua com a qual, os índios denominavam a caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil.

Apesar da etimologia do nome do gênero a que pertencem os ipês, ou paus-d'arco, possuem madeira muito pesada, com cheiro característico devido à presença da substância lapachol, ou ipeína.

Têm nomes populares variáveis para cada região e para algumas espécies: "ipê" é o nome empregado nas regiões Sul e Sudeste e "pau-d'arco" na Leste, na Norte e na Nordeste. No Pantanal Mato-Grossense é conhecido por "peúva" e em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás por "ipeúna". Uma das espécies do cerrado, da caatinga e do Pantanal Mato-Grossense, a Tabebuia aurea é popularmente chamada de "caraibeira" no Nordeste e de "paratudo" no Pantanal.

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