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05/08/2011 - 08:28

Indústria de aerossóis debate política de resíduos sólidos em congresso internacional

A lei amplia a possibilidade de negócios e a destinação dos resíduos, por isso ganha importância no País e tem foco especial no VII Congresso Latino-Americano de Aerossóis, a ser realizado em setembro no Brasil.

Lugar de lixo é no lixo! E dos vários problemas que afligem o meio ambiente, o lixo tem despontado como prioridade para as autoridades no Brasil. Pela nova lei federal, aprovada ano passado, os lixões a céu aberto deverão estar erradicados das cidades brasileiras até 2014 e só será depositado em aterros sanitários o que não for reciclável.

As empresas agora se tornam responsáveis pelo destino ambientalmente adequado dos resíduos produzidos em seus processos produtivos ou instalações industriais, de modo a evitar danos ou riscos à saúde e à segurança pública e minimizar impactos ambientais.

Isso amplia a oportunidade de negócios na criação de processos de tratamento ou reutilização desses resíduos. Preocupada com a saúde do planeta e reconhecendo o grande crescimento do mercado de aerossóis no Brasil, a Abas - Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes Domissanitários promoverá, de 14 a 16 de setembro, no Hotel Casa Grande, no Guarujá, o VII Congresso Latino-Americano de Aerossóis, onde reunirá nomes renomados da indústria mundial para debater, além das oportunidades que a Política de Resíduos Sólidos geram ao setor, temas como segurança, regulamentação, novas formulações e aspectos ambientais.

O Brasil produz 161.084 mil toneladas de lixo por dia (resíduos sólidos industriais e urbanos), e mais da metade tem destino inadequado, sendo despejada em aterros a céu aberto, causando degradação do solo e riscos à saúde e à segurança pública. A situação atual exige um processo de educação ambiental, que pode ser iniciado com base no conceito dos 3Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Afinal, reduzindo e reutilizando evita-se que maior quantidade de produtos se transforme em lixo e a reciclagem prolonga a utilidade de recursos naturais, reduzindo também o volume de lixo.

Com as vendas de produtos acondicionados em aerossóis saltando dos 282 milhões de unidades para 702 milhões, devendo atingir a marca inédita de 1 bilhão de unidades em 2012, o VII Congresso Latino-Americano de Aerossóis será uma grande oportunidade para as sugestões específicas para o setor.

A Abas está liderando um programa de destinação de embalagens, onde será assinado um contrato com o INPEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) para operacionalizar o sistema de destinação dessas embalagens. Nos primeiros seis meses o programa levará o nome de “Piloto”. São 14 fabricantes envolvidos nessa primeira fase que terá início nas cidades de Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

Para Paulo Henrique Costa, do PHFOCO – Consultoria, Pesquisa e Estudos em Saúde Ambiental, a responsabilidade é de todos e não apenas do fabricante. “É preciso ter uma visão da cadeia como um todo, compartilhar a responsabilidade e não pensar que a destinação das embalagens é responsabilidade deste ou daquele agente, pois isso inviabiliza a solução. A solução virá do envolvimento de todos os agentes. Fortalecer o conceito que cabe a quem fabrica destinar, a quem comercializa receber e a quem usa devolver, é uma forma de todos estarem envolvidos na solução”.

.[As inscrições para o VII Congresso Latino-Americano de Aerossóis, em número limitado, podem ser feitas pelo site www.as.org.br/congresso].

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