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29/09/2011 - 09:27

Cédulas de dinheiro descartadas pelo Banco Central viram papel reciclado

E o Instituto Reciclar faz o aproveitamento.

A cada ano o Banco Central recolhe e destroi mais de uma tonelada de cédulas rasgadas, rabiscadas, grampeadas ou amassadas e vem buscando alternativas para reduzir o impacto ambiental desse descarte.

O Instituto Reciclar, organização não governamental que atua há 16 anos com a profissionalização de jovens do Jaguaré, firmou parceria com o BC para utilizar as cédulas picadas em uma série de papeis reciclados. “Fazemos duas retiradas anuais de cédulas, de acordo com nosso ritmo de produção. São utilizados 150 kg de cédulas picadas para produzir 1000 folhas de papel reciclado”, informa João Batista da Cruz Filho, Gerente de Produção.

Esse e outros papeis são produzidos pelos jovens que participam da Oficina de papel, uma das etapas do processo educacional e profissionalizante desenvolvido pelo Reciclar. Nela os jovens aprendem todo o processo de produção artesanal do papel e noções administrativas e corporativas, numa vivência de trabalho em equipe que funciona como seu primeiro emprego, já que todos recebem salário e têm carteira assinada.

Os recursos advindos da venda dos produtos gerados na Oficina são revertidos para a sustentabilidade do Instituto e são encomendados por grandes empresas como Carrefour, Banco Fibra, Banco Barclays, BRF Brasil Food, VB Serviços, Instituto Ethos e BrasilPrev.

Instituto Reciclar [www.reciclar.org.br ] -O Instituto Reciclar é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1995 com a missão de proporcionar a jovens da comunidade do Jaguaré, na zona oeste da cidade de São Paulo, oportunidades de educação e aprendizado profissional. Além disso, o Reciclar foi um dos pioneiros na produção de papel reciclado.

O Programa desenvolvido pelo Instituto é fundamentado no conceito de Educação para a Vida, proposto pela Unesco, e é dirigido a jovens de 14 a 19 anos. Tem cinco anos de duração e está fundamentado em três pilares: Projeto de Complementação Cultural-Educacional (jovens recebem aulas especiais de português, matemática, conhecimentos gerais e informática e os educadores despertam o olhar dos alunos para a utilização e a importância dessas disciplinas na vida cotidiana); Projeto Educação para o Trabalho e Cidadania (a partir dos 16 anos de idade, os jovens passem a atuar na Oficina de Reciclagem do Instituto. São contratados com carteira assinada e têm a oportunidade do primeiro emprego); Projeto de Inserção no Mercado de Trabalho (o Reciclar mantém parceria com várias empresas, para as quais encaminha os curriculuns dos jovens. Além disso, promove palestras e encontros com profissionais de diversas áreas).

Em 16 anos de atividades, mais de 500 jovens passaram pelo Instituto Reciclar. Desse total, cerca de 75% estão ativos no mercado de trabalho, em diversas profissões, inclusive ocupando posições de destaque em grandes empresas. A média de produção anual na Oficina de Reciclagem é de 50 mil produtos, respondendo por 40% da receita do Instituto.

Empresas como Banco Fibra, HSBC, Instituto Carrefour, Banco Barclays, BrasilPrev, Banco Fator, Deustche Bank e Suzano são exemplos de parceiros do Reciclar. Desde a sua fundação, o Instituto é auditado pela KPMG, conferindo transparência às suas práticas de governança.

Em 2004, o Instituto Reciclar recebeu o Prêmio Bem Eficiente, concedido pela Kanitz& Associados, pela atuação de destaque entre as ONGs brasileiras. Em 2007, foi indicado pelo Pacto Global das Nações Unidas como uma das instituições de mais credibilidade e profissionalismo no mundo.

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