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03/12/2011 - 11:34

CPFL Energia participa da COP-17, em Durban

Não por acaso, o símbolo da COP-17 deste ano é uma árvore baobá (que representa a vida e o futuro) com luzes que se acendem ao pedalar de bicicletas. A energia tem papel central no mundo contemporâneo e o desafio da utilização de fontes limpas e renováveis é enorme, e deve contemplar a baixa emissão de carbono e a consequente questão das mudanças climáticas. Acreditando que produzir e utilizar energia de forma sustentável é vital para o futuro da humanidade, a CPFL Energia estará presente em mais uma edição da COP (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que acontece até 09 de dezembro (sexta-feira), em Durban, na África do Sul.

O diretor de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais da CPFL Energia, Augusto Rodrigues, e o diretor de Meio Ambiente, Rodolfo Nardez Sirol, representarão a empresa na 17ª edição da Conferência, que reunirá chefes de estado, diplomatas, líderes empresariais, organizações não governamentais e observadores de 190 nações.

“A mudança do clima é um fenômeno cada vez mais evidente e percebido em todo o mundo e os efeitos serão imprevisíveis no que diz respeito às alterações no regime hidrológico, no nível do mar e impactos na biodiversidade, entre outros. Estamos atentos a essa realidade, por isso, vimos acompanhando as mais relevantes conferências mundiais que discutem esses impactos e estamos participando ativamente do debate de processos de negociação de metas e prazos específicos para a redução de emissões de gases de efeito estufa dos países”, diz Rodrigues. Segundo Nardez, “além da participação da CPFL Energia firmar nossa posição como empresa engajada no debate e na definição de cenários futuros frente à nova economia, de baixo carbono, ela possibilitará uma troca rica de conhecimentos sobre inovações tecnológicas e modelos de negócios.”

A COP consistirá em encontro de extrema importância para negociação de um acordo que suceda o Protocolo de Quioto. O evento definirá estratégias, pactuará metas de redução de emissão de gases causadores de efeito estufa até 2020 pelos países participantes e fará menção a medidas de longo prazo a serem adotadas até 2050.

CPFL Energia e a Sustentabilidade-Considerada empresa referência em Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa, a CPFL Energia vem participando dos mais importantes debates, fóruns e discussões internacionais sobre o tema. Desde 2006, participa do Planeta Sustentável – maior plataforma de comunicação para a sustentabilidade do país – movimento que estará preparando e organizando a comitiva das empresas participantes para ida à COP.

Em 2008, integrou o compromisso Caring for Climate, do Pacto Global (ONU) e participou do primeiro encontro das signatárias, em Genebra. Em 2009, integrou o time de empresas formuladoras da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas e assinou o The Copenhagen Communiqué on Climate Change, iniciativa do Grupo de Líderes Empresariais em Mudanças Climáticas do Príncipe de Gales executada pelo Programa de Lideranças em Sustentabilidade da Universidade de Cambrigde.

Em 2009, o Grupo CPFL Energia passou por uma grande mudança em seu planejamento estratégico, ao introduzir o tema da sustentabilidade em sua agenda corporativa. Considerada uma urgência global, a expansão do parque gerador por meio de fontes renováveis nos levou a promover e participar de discussões sobre as formas de equilibrar a demanda crescente por energia com o uso racional dos recursos naturais e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Por outro lado, é necessário investir na diminuição da pegada de carbono nos processos produtivos e no consumo consciente, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis.

Em 2010, aderiu ao Fundo de Apoio ao Fórum Clima pelas Mudanças Climáticas, iniciativa que tem o propósito de ampliar a visão sobre o tema, estreitar o relacionamento com a Casa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo e influenciar a formação dos planos de trabalho e grupos setoriais. A CPFL sediou, ainda, o encontro das empresas participantes desse fórum no Café Filosófico. Desde 2010, integra a Câmara Temática de Energia e Mudança do Clima (CT Clima), do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Em 2011, participou ativamente dos encontros do Fórum Clima, que se dedicaram a influenciar a regulamentação da Política Nacional sobre Mudança do Clima e a apoiar o Ministério do Meio Ambiente com a promoção da harmonização das políticas nacional e estaduais sobre mudanças climáticas.

O constante aprimoramento das práticas de gestão e dos mecanismos de controle de riscos empresariais e a cultura organizacional fundamentada nos princípios da transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa, garantiram a inclusão da CPFL Energia, pelo sétimo ano consecutivo, no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.

Tendo a sustentabilidade como um dos pilares de seu planejamento estratégico, o grupo CPFL Energia investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de diversos outros projetos nas áreas de fontes alternativas, meio ambiente, operação do sistema elétrico e eficiência energética. Em 2010 os investimentos passaram de R$ 34 milhões. Alguns exemplos:

Veículos Elétricos: a empresa tem conquistado ótimos resultados com o projeto de veículos elétricos, que visa contribuir com o desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável. Esse tipo de veículo permite redução dez vezes menor nas emissões de carbono. Atualmente, oito veículos compõem o projeto e já participaram de iniciativas como o 10º Challenge Challenge Bibendum Rio 2010; o “Planeta no Parque”, do Planeta Sustentável, no Parque do Ibirapuera; e do “Prêmio Ideias e Práticas – inovação sustentável”, promovido pela Camargo Corrêa, do qual o programa foi vencedor na categoria Produtos e Serviços – Prática sustentável. Atualmente, o Programa de Veículos Elétricos da CPFL Energia conta com as seguintes frentes: . TH!NK City: veículo de passeio fabricado pela norueguesa TH!NK, que a CPFL trouxe em 2010 ao Brasil para testes, em parceria de exclusividade. A empresa importou três modelos que têm uma autonomia de 160 km.

.ARIS: pequeno utilitário elétrico em formato de furgão, projetado pela fabricante EDRA, em parceria com a CPFL Energia, e que em abril de 2010 recebeu a homologação do Denatran para circular nas ruas públicas. A CPFL tem quatro unidades do ARIS. Em parceria com os Correios, um dos carros foi testado na entrega de Sedex em um bairro de Campinas (SP);

. Palio Weekend: numa parceria com Fiat e Itaipu, a CPFL Energia tem em sua frota um Palio Weekend elétrico. Em 2010, o veículo teve instalado o primeiro ar-condicionado elétrico para atender às exigências de nosso clima tropical.

. Protótipo de posto de recarga: para testar a viabilidade de recarga de baterias para veículos elétricos e plug in em locais públicos, a CPFL Energia implementou em sua sede, em Campinas, um protótipo de posto de recarga de veículos elétricos. Existe a proposta de instalar uma unidade do eletroposto em um shopping Center da cidade. O posto funcionaria em sistema de autoatendimento, com o pagamento realizado por meio de cartões tipo smart card, pré-pago e cartão de crédito. O usuário poderá controlar a carga do veículo via Internet.

Usina de Resíduos: projeto piloto de queima de resíduos por tocha de plasma, eliminando os aterros sanitários e gerando energia.

Green Building: o objetivo da iniciativa é desenvolver produtos como uma vitrine tecnológica, um laboratório-edifício vivo e uma agência da própria empresa, que será reformada para se tornar sustentável. A ideia é gerar modelos que possam ser reproduzidos em todo o Brasil. Além disso, o projeto prevê o estabelecimento de indicadores de sustentabilidade para ambientes já construídos.

Transformador Verde: transformador que utiliza óleo vegetal no lugar do mineral, e possui maior robustez e durabilidade.

Etanol de rejeito de bananeira: desenvolvimento de metodologia e enzimas para o aproveitamento de celulose para a produção de etanol e posterior geração de energia.

O Protocolo de Quioto, assinado em 1997 e que entrou em vigor em 2005, estabeleceu compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos e a União Européia. O acordo não foi ratificado pelos Estados Unidos e não obriga que China, Índia e Brasil o cumpram por serem economias emergentes. O Protocolo expira no final de 2012 e os negociadores estudam um segundo período de compromisso que sirva de transição para um novo acordo internacional juridicamente vinculativo.

Os países em desenvolvimento consideram imprescindível que as economias ocidentais ratifiquem esse segundo período de compromisso do Protocolo, enquanto Rússia, Japão e Canadá anunciaram que não renovarão o tratado enquanto seus concorrentes comerciais, China, Índia e Estados Unidos não assumirem compromissos similares. [www.twitter.com/cpflenergia].

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