Petrobras inaugura Centro de Defesa Ambiental da Região Sul, o DCA -Sul

A Petrobras inaugurou no dia 18 de setembro, as instalações do Centro de Defesa Ambiental da Região Sul (CDA-Sul), uma das nove unidades que a empresa mantém no País para responder com rapidez e eficiência a emergências ocasionadas por vazamentos de petróleo e derivados. Com sede em Itajaí-SC, a 91 km de Florianópolis, o CDA-Sul monitora e atua nas atividades da Petrobras nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, abrangendo as operações das áreas de produção de toda a Região Sul, das refinarias Alfredo Pasqualini (REFAP) e Presidente Getúlio Vargas (Repar).

Os CDAs e suas 13 bases avançadas formam o maior complexo de segurança ambiental da América Latina e asseguram a cobertura das operações da companhia em todo o território nacional. Participaram da inauguração o gerente do Ativo de Produção Sul da Petrobras, Luiz Carlos Cronemberger Mendes, o Gerente de Articulação e Contingência do SMS Corporativo, Jayme de Seta Filho, e o gerente setorial de Articulação e Contingência de SMS da Região Sul, Fernando Henrique Falkiewicz.

A Petrobras iniciou a instalação dos CDAs em 2000, com investimento inicial de cerca de R$ 100 milhões em instalações e equipamentos, e hoje essas unidades são parte integrante da política de gestão ambiental Petrobras, estando localizadas em pontos estratégicos de operação da companhia. Com o complexo dos CDAs, a capacidade de recolhimento de óleo da companhia pode atingir mais de 10 milhões de litros por hora.

Cada CDA dispõe de lanchas, balsas, recolhedores de óleo, dispersantes químicos, biorremediadores, equipamentos de comunicação e cerca de 20 mil metros de barreiras de contenção e absorção. Em média, 20 especialistas - em geral ex-funcionários da Petrobras ou da Marinha - respondem pela operação da unidade, aptos a mobilizar até mil pessoas, conforme a necessidade. A partir da análise de comportamento das marés, ventos, correntezas e outros fatores locais, esses profissionais estão encarregados de compor um mapa de sensibilidade ambiental das diversas áreas de atuação dos CDAs, de modo a reduzir ao máximo o tempo de resposta a emergências.

Recentemente, foram incorporadas inovações aos Centros, como barreiras à prova de fogo e barreiras capazes não somente de cercar o óleo, mas também de bombeá-lo para reservatórios de embarcações próximas. O custo de operação da rede de CDAs em todo o país é da ordem de R$ 180 milhões por ano.

Vanguarda na prevenção -O CDA-Sul está equipado com uma Unidade Móvel de Reabilitação da Fauna, projeto que proporciona agilidade e efetividade no resgate e reabilitação de animais, em caso de acidentes ambientais. A unidade presta os primeiros socorros aos animais atingidos, a partir de métodos internacionalmente reconhecidos de estabilização, aplicação de medicamentos, redução de estresse e limpeza com água morna e detergentes. Após os procedimentos iniciais, são observadas as funções vitais e os padrões comportamentais que caracterizam essas espécies, para que possam ser liberados nos ecossistemas de origem.

As unidades móveis foram desenvolvidas pela Petrobras no Museu Oceanográfico da Fundação Universidade de Rio Grande e contaram com a consultoria de especialistas. Estão instaladas em mais quatro CDAs, além do Sul, mas podem ser deslocadas para as demais regiões, conforme a demanda.

Prontidão 24 horas - Além dos CDAs e de suas bases avançadas, a Petrobras mantém de prontidão no litoral brasileiro três embarcações equipadas com todos os recursos necessários para tornar ainda mais ágil e eficaz a resposta em caso de vazamentos de petróleo. A característica principal dessas embarcações é permanecerem tripuladas 24 horas por dia, o que abrevia o tempo de resposta em eventuais emergências.

Com tripulação média de 16 pessoas, cada uma das embarcações está apta a recolher do mar até 300 mil litros de óleo por hora. Para isso, contam com recolhedores de óleo (skimmers) de última geração, além de centenas de metros de barreiras de contenção, barreiras absorventes, lanchas para apoio ao lançamento de barreiras, tanques flutuantes de armazenamento de petróleo recolhido e holofotes de alta potência para operações noturnas.

CDAs e bases avançadas formam o maior complexo de segurança ambiental da América do Sul - A Petrobras mantém no país nove Centros de Defesa Ambiental (CDAs) e treze bases avançadas, distribuídos por praticamente todo o território nacional. Parte Integrante da política de gestão ambiental da companhia, essas unidades estão aptas a responder com rapidez e eficácia a emergências ocasionadas por vazamentos de petróleo e derivados. Juntos, os nove CDAs e as treze bases avançadas formam o maior complexo de segurança ambiental da América do Sul.

Desde os anos 80, as instalações da Petrobras já contam com a proteção de centros de combate à poluição, que dão suporte às emergências ocorridas junto em cada unidade. Mas os novos patamares de atividade da companhia começaram a exigir uma estrutura logística mais ágil e tecnologicamente aparelhada para, quando necessário, concentrar todo o seu potencial operacional em diferentes localidades, com rapidez e eficácia. Surgiram assim os CDAs e suas bases avançadas cumprindo uma função de apoio quando um vazamento extrapola as capacidades locais. Esses centros e bases cobrem praticamente todo o território brasileiro, com instalações em vinte e duas diferentes localidades, próximas às mais importantes unidades operacionais da companhia. O CDA de São Paulo, além de atender aos terminais, refinarias e demais bases da empresa no estado, desempenha também a função logística nacional. Instalado em Guarulhos, próximo ao maior aeroporto do país, pode rapidamente dar suporte adicional aos demais CDAs do país, bem como às operações da empresa na América do Sul.

Aprimoramento permanente - Cada CDA está equipado com barcos recolhedores de óleo, balsas, dispersantes químicos, agentes biorremediadores e cerca de 20 mil metros de barreiras de contenção e absorção de óleo, além de veículos e equipamentos de comunicação, formando um conjunto que pode rapidamente ser mobilizado em caso de emergência. Em média, cada CDA é operado por 20 profissionais, em sua maioria ex-funcionários da Petrobras, ex-integrantes da Marinha brasileira e profissionais com conhecimento da região em que atuam. Esse grupo de especialistas está apto a coordenar até mil pessoas recrutadas emergencialmente para determinada operação.

Técnicos dos CDAs recebem permanentemente treinamentos que incluem exercícios simulados para aprimorar a integração de todos os envolvidos no sistema e diminuir o tempo de resposta a emergências. Outra tarefa desses profissionais é o monitoramento das condições ambientais – análise do comportamento de manchas de óleo e a confecção de mapas de sensibilidade, para antecipar as providências a serem tomadas em cada tipo de acidente.

Unidade de Reabilitação de Fauna é vanguarda na prevenção - A unidade Móvel de Reabilitação de Fauna, projeto pioneiro no mundo, objetiva a melhoria de resposta a eventuais acidentes ambientais, proporcionando maior agilidade e efetividade no resgate e reabilitação da fauna.

A unidade presta os primeiros socorros aos animais atingidos em derramamentos de óleo. O procedimento inicial consiste em métodos internacionalmente reconhecidos de estabilização, aplicação de medicamentos, redução do estresse dos animais e limpeza com água morna e detergentes. A etapa seguinte consiste na observação das funções vitais e padrões comportamentais que caracterizam a reabilitação dos animais, antes de serem liberados nos ecossistemas de origem.

Um dos contêineres consiste num módulo para limpeza, primeiros socorros e tratamento veterinário, equipado com sistema de água aquecida e aparelho de ar-condicionado para climatização. O outro permite apoio à equipe, ações de tratamento e administração das operações de resgate e salvamento, além do armazenamento de materiais. As unidades têm autonomia de energia elétrica, por meio de geradores, caixas d’água e um tanque para águas servidas.

As unidades móveis foram desenvolvidas pela Petrobras sobre uma base conceitual do Museu Oceanográfico da Fundação Universidade de Rio Grande e contaram com a consultoria de especialistas no assunto. Elas estão instaladas nos CDAs Amazônia, Bahia, Bacia de Campos, São Paulo e Sul, podendo ser deslocadas para as demais regiões do país.

Perguntas e respostas sobre os CDAs: O que são? Localizados em pontos estratégicos de operação da Petrobras no país, os CDAs são unidades regionais capacitadas a atender com rapidez às principais emergências originadas por vazamento de petróleo e derivados. Eles cumprem uma função de apoio – ou seja, complementam os planos de contingência locais já existentes nos terminais, refinarias e demais unidades operacionais da Petrobras.

Quando foi criado o primeiro CDA? Após o acidente na Baía da Guanabara ficou evidente a necessidade de um maior investimento em contingência, ou seja, em ações pós-crises. Em função disso, o primeiro Centro de Defesa Ambiental foi inaugurado em setembro de 2000 na Baía da Guanabara.

Em que política se inserem os CDAs? Os CDAs inserem-se na política da Petrobras de busca de excelência na gestão de segurança, meio ambiente e saúde (SMS).

A quem atendem os CDAs? Desde sua instalação, os CDAs passaram a desempenhar um papel de auxiliar da Defesa Civil em caso de acidentes com vazamento de óleo, sendo freqüentemente chamados a atuar em acidentes de outras empresas.

Quantos CDAs existem? A Petrobras concluiu em 2001 a instalação de nove Centros de Defesa Ambiental (CDAs), distribuídos por praticamente todo o território nacional. Juntos, eles deram origem ao primeiro complexo de segurança ambiental da América do Sul.

Qual a localização de cada CDA?- Amazônia | - Maranhão |- Rio Grande do Norte |- Bahia | - Macaé | - Rio de Janeiro | - Itajaí | - Goiânia | - CDA de Logística Nacional – próximo ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, capaz de dar suporte imediato aos demais CDAs e também a atender a operações da empresa em outros países da América do Sul

Como estão equipados? Cada CDA está equipado com lanchas, balsas, recolhedores de óleo, e grande quantidade de barreiras de contenção e absorção. Em média é operado por vinte especialistas, aptos a mobilizar sob seu comando até mil pessoas. Além disso, através da análise de comportamento das marés, ventos, correntezas e outros fatores locais, esses profissionais estão encarregados de compor um mapa de sensibilidade ambiental das diversas áreas de atuação dos CDAs, de modo a agilizar ao máximo o tempo de resposta a emergências.

Quais as mais recentes inovações dos CDAs? - Incorporação de barreiras à prova de fogo e, mais recentemente, de barreiras capazes não só de cercar o óleo, mas também de bombeá-lo para o reservatório de embarcações próximas.

- Espécie de CDA flutuante, o Astro Ubarana, primeira embarcação do país especializada no controle de vazamentos, fica de prontidão 24 horas por dia na Baía da Guanabara. Tem capacidade para recolher do mar até 200 mil litros de óleo por hora e pode, rapidamente, se deslocar para atender a outras áreas marítimas de atuação da empresa, como Bacia de Campos e Angra dos Reis. Outra embarcação desse tipo opera no litoral de Sergipe e uma terceira no canal de São Sebastião, em São Paulo.

Alguns resultados decorrentes da implementação dos CDAs: Graças aos CDAs, a capacidade de recolhimento de óleo da empresa atinge hoje mais de 10 milhões de litros por hora. Outro dado que atesta a mudança é o estoque disponível de barreiras de contenção, que passou de 6 mil metros para mais de 60 mil metros.

Valores investidos nos CDAs: Entre equipamentos e instalações, o investimento inicial feito pela companhia nos CDAs somou cerca de R$ 100 milhões, sendo seu custo de operação da ordem de R$ 180 milhões/ano.

Qual o futuro dos CDAs? Com o aumento das atividades de exploração e produção de petróleo no país –, a tendência é que outras empresas do setor venham a aderir ao sistema implantado pela Petrobras, rateando seus custos e usufruindo mais segurança.