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14/03/2012 - 11:02

SOS Mata Atlântica retorna ao Rio de Janeiro com o projeto “A Mata Atlântica é aqui”

O projeto estará na cidade durante cinco dias para levar informações sobre o Bioma mais ameaçado do país – a Mata Atlântica.

A partir do dia 15 de março (quinta-feira),o projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica, retornará à cidade do Rio de Janeiro com novas atrações gratuitas. A visita acontecerá em dois locais, o primeiro será a Cidade de Deus, nos dias 14 e 15/3, das 11h às 16h. Em seguida, o projeto segue para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde ficará entre os dias 16 e 18/3, das 11h às 16h no primeiro dia e das 10h às 16h nos demais. Entre as atrações estão oficinas, exposições, jogos educativos, palestras, coleta e análise de água, exibições de filmes e muito mais.

A iniciativa conta com o patrocínio da Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões & Ônibus. O apoio local é do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 34ª Região Administrativa, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Saúde do RJ, ONG Ecomarapendi, Projeto Eco Rede- Alfazendo, Intercambio-Recicloteca, Projeto Coral Vivo e ITPA- Instituto Terra de preservação Ambiental.

Desta vez, a ONG pretende relembrar a população que o ar e a água que abastecem a cidade vêm da Mata Atlântica e mostrar como todos podem ajudar para evitar que a poluição e o desmatamento continuem a afetar a qualidade de vida. Segundo o último levantamento do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado em maio de 2011 pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Rio de Janeiro foi o oitavo Estado que mais desmatou a Mata Atlântica nos últimos dois anos.

“O Estado do Rio de Janeiro perdeu 247 hectares do Bioma no período de 2008 a 2010. Felizmente, neste mesmo período, não detectamos desmatamento acima de três hectares na capital Fluminense. Apesar disso, a população precisa ficar atenta, pois a cidade já perdeu 82% de sua cobertura original de Mata Atlântica. Não podemos permitir o desmatamento e devemos evitar a ocupação em áreas de risco ou inadequadas para moradias”, diz Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da ONG e coordenadora do estudo.

A coordenadora da exposição itinerante, Romilda Roncatti, ressalta a importância da mudança no comportamento da população. “As pessoas precisam saber como e porque devemos contribuir com a conservação ambiental. É preciso que a população tenha consciência de que uma pequena ação pode fazer a diferença em nossas vidas e na das futuras gerações. Assim contribuiremos não só com a redução do desmatamento, mas com a melhoria na qualidade do ar, da água e da nossa qualidade de vida”. Romilda ainda destaca que os cidadãos podem e devem cobrar das autoridades locais uma fiscalização mais rígida e a criação de mais projetos contínuos e efetivos em prol da conservação ambiental.

Escolas e grupos interessados podem realizar visitas monitoradas. O caminhão conta, ainda, com uma estrutura própria para receber deficientes físicos. Além disso, quem tiver interesse em se tornar um voluntário também pode participar. Em caso de dúvidas sobre qualquer uma das atividades, é preciso entrar em contato pelo email [email protected]. Mais informações em www.sosma.org.br/blog.

Atividades na Cidade de Deus (14 e 15 de março) -No primeiro dia (14/03), acontecerá, às 11h, a solenidade de abertura do projeto; às 11h30 e às 14h a palestra e exibição do vídeo “A história do Rio Grande”, com o Projeto Eco Rede – Alfazendo; às 13h serão realizados os jogos educativos da exposição; e, às 16h, a coleta de água para análise de qualidade do Rio Grande.

Dia seguinte (15/03), das 11h às 15h, acontecerão apresentações da campanha “10 Minutos Contra a Dengue”, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do RJ; às 11h e às 14h, o Projeto Eco Rede – Alfazendo promoverá mais uma vez a palestra e exibição do vídeo “A história do Rio Grande”; e, às 15h, a equipe da SOS Mata Atlântica realizará a palestra “A Mata Atlântica é aqui no Rio de janeiro”, que abordará temas como desmatamento, educação ambiental, preservação, hábitos sustentáveis e outros assuntos relacionados à Mata Atlântica local.

Além destas atrações, o Projeto Eco Rede - Alfazendo promoverá, durante todo o funcionamento, exposições de banners e de brinquedoteca.

Atividades no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (16 a 18 de março) -No primeiro dia de atividades no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (16/03), acontecerá, às 11h, a solenidade de abertura do projeto; às 14h e às 15h, apresentações grupo de teatro "Amigos da Praia", da Intercambio-Recicloteca; às 16h haverá a coleta para análise de qualidade da água do Rio dos Macacos.

Durante o sábado (17/03), às 11h, a oficina de desenho de animais da Mata Atlântica, com a equipe da exposição, às 14h, mais jogos educativos e, às 15h, uma nova exibição da palestra “A Mata Atlântica é aqui no Rio de Janeiro”.

Já no domingo (18/3), às 11h acontecerão novos jogos educativos, às 14h, uma nova realização da oficina de desenho de animais da Mata Atlântica e, às 15h, as sessões do CineMata, o cinema socioambiental da SOS Mata Atlântica com exibição de vídeos para todos os públicos.

Monitoramento da qualidade da água -Em cada cidade visitada, a Fundação SOS Mata Atlântica realiza a análise de qualidade da água de um rio, córrego ou lago local. Para isso, a ONG faz a coleta de água usando um kit de monitoramento desenvolvido pelo programa Rede das Águas, da própria Fundação, que possibilita uma análise que engloba 14 parâmetros físico-químicos, como transparência da água, lixo, odor, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, entre outros.

Durante a última visita da equipe ao Rio de Janeiro, foi avaliada a qualidade da água do lago do Quinta da Boa Vista, classificada como péssima e como a segunda análise mais baixa de todas as que o projeto realizou até hoje. Desta vez, a equipe realizará duas análises na cidade, para checar a diferença entre as avaliações. As coletas serão realizadas no Rio Grande (14/3), e no Rio dos Macacos (16/3), sempre no ponto mais próximo e acessível do local onde o projeto estará estacionado. Os resultados das análises serão divulgados no final da estadia na cidade, e poderão ser visualizados em www.sosma.org.br/blog.

“As análises servem para mostrar para a sociedade a real situação do território onde vive. Durante nossa visita, mostraremos a importância das águas para a nossa sobrevivência e também dos animais. A população pode e deve ajudar na conservação dos recursos hídricos, gerando menos lixo e separando corretamente os resíduos produzidos, optando por produtos de limpeza que não agridam os rios e, também, cobrando e apontando erros para as autoridades locais”, destaca Romilda.

Novidades da exposição -O projeto iniciou seu terceiro ciclo cheio de novidades, começando pela cenografia e comunicação visual. Novas atrações também foram criadas, como a brincadeira “Caminho das Águas”, onde o visitante vê desde a formação das chuvas e o uso das águas pela população até o despejo dos esgotos nos rios; e também o Mapa Interativo, que mostra por meio de lâmpadas LED a quantidade de remanescentes nacionais do Bioma.

De acordo com Romilda Roncatti, o caminhão revisitará, em sua nova jornada, algumas cidades que já o receberam no primeiro ciclo, mas também passará por novos locais. “Voltaremos em algumas cidades para intensificar a mensagem que queremos passar e, também, para verificar o que evoluiu depois da visita do projeto. Além disso, com o novo layout, pretendemos mostrar, para todos, que a Mata Atlântica não está apenas nos parques e reservas, mas também faz parte de nossas vidas através da água que bebemos, do ar que respiramos e do clima que toma conta da nossa cidade. É possível ter muitas atitudes positivas em prol da proteção do Bioma, e as novas atividades mostrarão como”, avisa.

Ao todo, 43 cidades das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste serão visitadas durante o terceiro ciclo do projeto, lançado em maio, durante a edição de 2011 do Viva a Mata – mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, em São Paulo. Depois do Rio de Janeiro, o projeto seguirá para Volta Redonda. [ www.sosma.org.br/blog].

Projeto itinerante -O projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica, foi lançado em maio de 2009 e visitou 80 cidades em seus dois primeiros ciclos anuais, do Rio Grande do Sul ao Piauí, percorrendo cerca de 20 mil quilômetros. Ao todo, mais de 290 mil pessoas já participaram das atividades realizadas no caminhão. Além disso, 80 corpos d’água foram monitorados pelo projeto, que contou com apoio de 250 instituições ao longo da viagem.

Fundação SOS Mata Atlântica -Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica comemorou em 2011 seus 25 anos. É uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas. [ www.sosma.org.br].

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