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20/03/2012 - 10:10

Empresa mostra viabilidade econômica com a redução do consumo de água em usinas de açúcar e etanol


Estudo apresenta bases conceituais adequadas quanto ao consumo de água das unidades industriais que as tornam mais sustentáveis e que atendam as normas ambientais vigentes.

Se não bastassem as tecnologias aplicadas quanto ao uso da palha de cana-de-açúcar excedente para gerar energia elétrica, criando condições para as usinas aumentarem seus rendimentos, atualmente, é possível otimizar o uso da água tanto no campo quanto na usina para gerar substancial economia de recursos hídricos no seu processo produtivo.

Um estudo feito pela Reunion Engenharia a este respeito avalia opções que possam reduzir o consumo específico de água nas usinas. A margem ideal de captação é de 0,3 a 1,0m³ de água por tonelada de cana contra 3,0 até 4,0 m³/t de cana consumidas em antigas unidades produtoras.

Segundo pesquisas do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), na década de 90, as usinas precisavam, em média, de 5,6 m³ de água/t de cana produzida. Alguns anos depois, as necessidades foram reduzidas para 5,0 m³ de água/t de cana produzida. Em 2005, a indústria canavieira conseguiu atingir em torno de 1,8m³ de água/t produzida. E, atualmente, algumas unidades consomem 1,0 m³ de água por tonelada de cana e, às vezes, até menos.

De acordo com o engenheiro e fundador da Reunion, Tercio Dalla Vecchia, para que a usina passe a ser também produtora de água basta uma dose significativa de tecnologia de ponta através de levantamento de cenários para que haja a otimização de processos, tratamento de efluentes, acompanhamento e operação.

“Meu antigo chefe, Pierre Chenú, dizia que a única indústria que poderia ser instalada no meio de um deserto seria a de processamento de cana. Esta planta traz consigo toda a energia e água necessárias ao processo. Ou seja, é possível atingir captação zero dentro de uma unidade que produza etanol, açúcar e energia e, eventualmente, até gerar excedentes de água”, disse o engenheiro.

Tercio comentou ainda que os recursos hídricos são fixos e escassos e a demanda hídrica só tende a crescer com o crescimento econômico e populacional. “A sustentabilidade passa, necessariamente, pela otimização de utilização dos recursos hídricos”, afirmou.

Para ele, as usinas são privilegiadas neste aspecto. “Elas têm muito a contribuir para a sustentabilidade geral do Brasil. Temos nos dedicado a realizar estudos e projetos que, com boa engenharia e alguns investimentos, estão revertendo a posição das usinas que passam a ser ativos agentes de melhoria e recuperação ambiental. Notamos também um grande comprometimento dos empresários e colaboradores das usinas para alcançar estes objetivos”, conclui Tercio Dalla Vecchia.

Diante da preocupação com o meio ambiente e do compromisso entre usineiros e o governo ao aderirem o Protocolo Agroambiental, a Reunion Engenharia está viabilizando para alguns grupos boas práticas em projetos de redução do consumo de água, tais como: sistema de resfriamento das dornas de fermentação e de mosto; sistema de resfriamento dos condensadores da destilaria; da desidratação do etanol; de embebição da moenda; concentração de vinhaça; entre outras técnicas.

Dia Mundial da Água - Aliada a tal preocupação, a Reunion Engenharia aproveita o momento para alertar os produtores industriais sobre a importância de se comemorar o Dia Mundial da Água, que acontece dia 22 de março, e de conscientizá-los quanto a preservação das matas ciliares, reutilização da água industrial, aproveitamento de resíduos, co-geração de energia, entre outros aspectos economicamente viabilizáveis.

.[Foto: produtos da cana-de-açúcar: açúcar, etanol, energia e água].

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