Água é questão prioritária na Bayer

Bayer amplia seu programa de gerenciamento dos recursos hídricos no Parque Industrial de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que já possibilitou redução de 65 milhões de litros no consumo mensal de água potável.

Belford Roxo– A Bayer está reforçando seu compromisso com o meio ambiente e a comunidade do entorno do Parque Industrial de Belford Roxo (RJ), ampliando seu programa de gerenciamento de recursos hídricos. Referência na gestão de água na Baixada Fluminense, a empresa, que hoje capta e trata água do rio Sarapuí para uso industrial, está implementando novas ações para otimizar e minimizar o uso desse recurso natural.

Melhorias na Estação de Tratamento de Água (ETA) do maior parque fabril da Bayer na América Latina, que incluem medidas de otimização e a instalação de um reservatório para armazenamento da água tratada, vão propiciar maior autonomia e ganhos em volume e eficiência a um sistema pioneiro implantado em 2006, com o intuito de reduzir o consumo da água potável fornecida pela concessionária local – Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae).

Na busca de maior autonomia em recursos hídricos, há seis anos a empresa implantou um moderno sistema que capta água do rio Sarapuí, um dos marcos divisórios do parque fabril da Bayer na Baixada Fluminense, a região mais populosa do Grande Rio. A água captada e tratada na ETA é utilizada no processo industrial da Bayer e das empresas instaladas no parque, e os efluentes, que passam por uma série de processos na Estação de Tratamento de Despejos Industriais (ETDI), são descartados no rio, a montante da captação, com qualidade superior à captação.

“Estão sendo feitas melhorias na Estação de Tratamento de Água (ETA) que vão nos dar uma maior flexibilidade na operação, além de possibilitar o tratamento de maior volume de água captada”, destaca Geraldo Fontoura, gerente de Meio Ambiente da Bayer. “Além de modernização e otimização do sistema de osmose reversa, que é parte essencial no tratamento de água captada, estamos instalando um reservatório que vai dar maior autonomia, uma vez que teremos água captada e tratada de reserva para alimentar as fábricas, em caso de aumento na demanda ou paralisação da captação, por conta de manutenções programadas”, complementa o profissional.

Qualidade do descarte – Com esse sistema e práticas de reuso, além de fechar o ciclo ecológico de gerenciamento de recursos hídricos, a Bayer deixa de consumir 65 mil m³ de água potável mensalmente. Volume suficiente para suprir a necessidade mensal de consumo de cerca de 20 mil pessoas – levando em consideração que a base do consumo per capita recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de 110 litros diários por habitante. E que pode ser disponibilizado para a população de Belford Roxo, sexta maior cidade fluminense em habitantes e com um dos maiores índices de densidade demográfica do estado do Rio de Janeiro.

Por conta dessas medidas, o consumo de água potável fornecida pela Cedae para consumo humano é de apenas 8,5 mil m3/mês, essencialmente para: produção de alimentos para o refeitório local, higienização e banho de funcionários, pias e lavatórios. Fontoura destaca que água industrial e potável são transportadas por sistemas de condução separados. Em seis anos, a Bayer já deixou de consumir em torno de 3.8 bilhões de litros de água potável fornecida pela Cedae.

“Além de reduzir substancialmente o consumo, o retorno à sociedade e ao meio ambiente é expressivo. Tanto pelo pagamento de outorga pela captação da água do rio, como também pelo volume de água que pode ser direcionado para o consumidor prioritário (humano)”, frisa o gerente da Bayer responsável pela ETA, Antonio Sampaio. Sem falar na qualidade do efluente que hoje é descartado no rio, que atende integralmente aos parâmetros exigidos pelas autoridades ambientais.

De acordo com Antonio, o material sólido retirado durante o tratamento tem uma destinação adequada, não retornando ao rio. “De cada 1 milhão de litros de água tratada obtemos cerca de 2,5 toneladas de lodo com cerca de 80% de umidade, que vai gerar 500 quilos de matéria seca , a qual é direcionada para o aterro industrial", explica Antonio. Isto significa em torno de 2 mil toneladas em seis anos.

Tecnologia parceira – O sistema implantado em parceria com a Haztec, empresa instalada no parque fabril, atualmente capta menos da metade do volume outorgado: cerca de 180 a 190 mil litros por hora. "A empresa tem outorga de 500 mil litros por hora – ou seja, recebeu autorização para captar esse volume de água diretamente no rio. A solicitação desse volume foi feita pensando no potencial de expansão do parque, que poderá ter demanda aumentada no caso da instalação de novas unidades da Bayer ou de empresas parceiras", completa Sampaio.

Do volume total captado e tratado, cerca de 65% é utilizado nos processos industriais e os outros 35% retornam ao rio Sarapuí, em qualidade visivelmente superior à que foi captada, sem uma série de resíduos e poluentes que impactam o meio ambiente. O sistema de tratamento de efluentes (ETE e ETDI), que utiliza também as mais modernas tecnologias, tem capacidade de tratar 150 mil litros por hora (ou seja, 108 mil metros cúbicos/mês).

Sustentabilidade - Atualmente, 80% do consumo industrial de água da Bayer são provenientes de reuso. Mas a meta é chegar a 100%. Para aumentar a eficiência da gestão de recursos hídricos, a empresa também adota medidas que visam minimizar uso e perdas de água potável: instalação de torneiras automáticas e medições mensais de consumo, por exemplo. A empresa também adota uma série de procedimentos de gestão da água, que visam a reduzir o consumo, minimizar perdas e desperdícios, por meio do tratamento e reuso das águas utilizadas no processo industrial.

“Fazemos periodicamente um diagnóstico do consumo de água, por meio do monitoramento do consumo e medições mensais de todos os consumidores do Parque Industrial em Belford Roxo. Estamos sempre implementando ações para reduzir o consumo de água”, finaliza Geraldo Fontoura.

Bayer: Science For A Better Life -A Bayer é uma empresa global com competências nas áreas da saúde, ciências agrícolas e materiais inovadores. Os produtos e serviços da Empresa são projetados para beneficiar a população e melhorar sua qualidade de vida. Ao mesmo tempo, a Bayer agrega valor pela inovação, crescimento e uma elevada rentabilidade. O Grupo é comprometido com os princípios de desenvolvimento sustentável e com o seu papel de empresa cidadã ética e socialmente responsável. Economia, ecologia e responsabilidade social compõem os objetivos da política corporativa e são igualmente importantes para a Empresa. No ano fiscal de 2011, a Bayer empregou 112 mil colaboradores e registrou vendas de € 36,5 bilhões. As despesas de capital totalizaram € 1,7 bilhão e os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento somaram € 2,9 bilhões. [www.bayer.com.br] |.Aline Rodrigues.