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13/06/2012 - 09:32

Projeto inédito da Bunge viabiliza renda a produtor que preservou floresta nativa no Brasil

A Bunge, em parceria com a Florestal Santa Maria, apresenta projeto inédito que permite ganhos financeiros a partir da geração de créditos de carbono, com manutenção e preservação de cerca de 70 mil hectares de floresta nativa, no Estado do Mato Grosso.

São Paulo – A partir do segundo semestre de 2012, o Brasil gerará créditos de carbono em uma área de floresta nativa no bioma amazônico, localizada em propriedade privada. Até então, a maior parte dos créditos de carbono florestais eram provenientes de áreas públicas ou de florestas plantadas.

Esse projeto inédito, realizado pela Florestal Santa Maria em parceria com a Bunge, por meio da divisão Bunge Environmental Markets (BEM), trata da redução de emissões por desmatamento e degradação (sigla REDD, do inglês). Aplica-se às emissões evitadas pela manutenção da floresta nativa em pé, iniciando uma nova fase na geração de créditos de carbono no país, com a valorização real desta vegetação. Os créditos de carbono têm valor comercial e podem gerar recursos financeiros significativos, representando um verdadeiro impulso na Economia Verde, que é o principal tema da Rio +20, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas), que será realizada esse mês no Brasil.

A área, localizada no município de Colniza (Norte do Estado do Mato Grosso), possui uma grande diversidade de pássaros e de espécies vegetais, que foram preservadas e mantidas, por anos, em propriedade privada. A preservação da mata permite a geração de créditos de carbono e a criação de novos postos de trabalho na região. “Esta iniciativa materializa o valor da manutenção da vegetação nativa, da preservação de biomas e do manejo sustentável da floresta”, destaca Adalgiso Telles, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Bunge Brasil.

A princípio, o projeto terá duração de 30 anos e evitará uma emissão total da ordem de 30 milhões de toneladas de CO², ou cerca de 1 milhão de toneladas de CO² por ano. Além de aplicar seu conhecimento técnico, garantindo a qualidade e o alinhamento da iniciativa com as diretrizes oficiais do mercado voluntário de carbono (VCS - Verified Carbon Standard), a Bunge também firmou um compromisso de compra de parte dos créditos de carbono, permitindo a negociação antecipada. “Os acionistas da Florestal Santa Maria se sentiram ainda mais motivados a realizar o projeto, em função do suporte técnico especializado e do compromisso de compra efetivados pela Bunge Environmental Markets”, afirma Telles.

A Bunge, que atua na cadeia de alimentos, do campo à mesa do consumidor, tem grande foco em sustentabilidade e possui uma plataforma global, em que um de seus quatro pilares trata de emissões e dos seus efeitos nas mudanças climáticas. Além de ter sua matriz energética no Brasil com mais de 90% de fontes renováveis, a empresa vislumbra que até 2016 sua produção de bioenergia gerará eletricidade equivalente ao consumo de uma cidade de 4 milhões de habitantes.

Somente em 2011, projetos da Bunge no mercado de carbono no Brasil possibilitaram créditos comercializáveis, que ultrapassaram em 20% as próprias emissões da empresa no país. “O foco em sustentabilidade, além de todos os benefícios nas áreas socioambientais, permite também viabilizar retornos financeiros com base nos princípios preconizados pela economia verde. Iniciativas dessa natureza é que podem, efetivamente, garantir resultados sustentáveis a longo prazo”, conclui Telles.

A Bunge Environmental Markets (BEM), ou Bunge Mercados Ambientais, é parte do Grupo de Serviços Financeiros da Bunge Limited, e atua globalmente auxiliando empresas a gerenciar suas emissões de gases de efeito estufa e a desenvolver projetos de redução de emissões. Esses projetos podem gerar créditos de carbono comercializáveis com outras empresas e governos, criando incentivos econômicos para investimentos na chamada economia verde. Baseado em Genebra, na Suíça, e com presença ativa no mercado de carbono desde 2004, o grupo supervisiona serviços de redução de emissões a partir da subsidiária da Bunge Ecoinvest Carbon S.A., Bunge Emissions Fund e Climate Change Capital.

Bunge Brasil -Presente no Brasil desde 1905, a Bunge é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do Brasil e uma das maiores exportadoras. Atua de forma integrada, do campo à mesa do consumidor. Desde a produção e a comercialização de fertilizantes, compra e processamento de grãos (soja, trigo e milho), produção de alimentos (óleos, margarinas, maioneses, azeite, arroz, farinhas), a produção de açúcar e bioenergia e serviços portuários. Hoje, conta com mais de 20 mil colaboradores, atuando em cerca de 150 instalações, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição e silos, em 19 estados de todas as regiões brasileiras e no Distrito Federal.

Marcas como Serrana, Manah, Salada, Soya, Cyclus, Delícia, Etti, Salsaretti, Primor e Bunge Pro estão profundamente ligadas não apenas à história econômica brasileira, mas também aos costumes, à pesquisa científica, ao pioneirismo tecnológico e à formação de gerações de profissionais.

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