Pavilhão Italiano apresenta soluções para desenvolvimento sustentável

Para mostrar ao mundo suas ações em prol do desenvolvimento sustentável e sua preocupação com a economia verde, a Itália participa da Rio+20 com o Pavilhão Italiano, sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente do País. No estande, são apresentadas soluções e projetos de cunho ambiental de empresas e entidades italianas, bem como as ações do próprio Ministério. No espaço, também ocorrem debates, workshops e seminários que discutirão a sinergia entre desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente. A dedicação italiana para encontrar alternativas sustentáveis pode ser vista de fora do pavilhão, em sua estrutura. Completamente elaborado com material reciclado – inclusive as cadeiras e mesas –, a entrada do estande é toda feita de bambus, enquanto as paredes laterais possuem 56 células fotovoltaicas que, desenvolvidas pela empresa Enel Green Power, gera 50% da energia consumida no espaço. No chão, uma foto de satélite realizada pela empresa Telespazio da Floresta Amazônica pode ser visualizada em toda a extensão do estande, e totens produzidos com papelão contêm televisores que reproduzem vídeos com propostas ecológicas de diversas empresas. Além disso, três ilhas apresentam grandes projetos italianos: a revitalização e urbanização da Favela do Leme – a ser realizada em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro –, um poliedro que projeta diversas fotos de cidades cuja arquitetura – desenvolvida pelo escritório Occhiuto – é pensada na preservação ambiental e uma apresentação elaborada pela agência espacial italiana, Telespazio, que atua na produção de energia solar. Outras empresas, como Fiat,

Pireli e ENI (multinacional de combustíveis e gás), também participam do evento.

Desenvolvido pelo arquiteto Marco Casamonti, o Pavilhão tem o objetivo de defender o principal argumento da Itália na Rio+20: que é possível, sim, convergir desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Segundo o ministro italiano do Meio Ambiente, Corrado Clini, a questão se torna prioritária quando ao se analisar as crises europeias e o crescimento de países como os Bric’s. “Acreditamos que a economia verde seja a melhor forma de contornar as atuais crises e intensificar o desenvolvimento de outras economias. O nosso pavilhão tem o intuito de mostrar que é esta alternativa é, além de ecologicamente correta, economicamente viável.”