Ambientalista Carlos Bocuhy participa de Diálogos para a Sustentabilidade na Rio +20

O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) alerta para debate simplista proposto para a Conferência da ONU em quatro paineis dos quais participa.

“O ritmo econômico, acelerado e voraz não acompanha o ritmo do desenvolvimento humano. A sustentabilidade é o único caminho, uma questão de sobrevivência e o compromisso desta geração para com as gerações futuras. Para além de uma crise financeira, estamos numa crise civilizacional”.

Este é o eixo central defendido pelo Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), representado por seu presidente, o ambientalista e Conselheiro titular no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, Carlos Bocuhy, que participa de quatro palestras entre os dias 16 e 19 de junho, durante os Diálogos para a Sustentabilidade, eventos ligados à participação da sociedade civil para a Rio +20.

Carlos Bocuhy falará sobre Direito Ambiental, sobre os impactos dos hiperconsumo para o Planeta, participa do evento promovido pela Transparência Internacional e integra a mesa sobre a poluição de oceanos. Bocuhy falará também sobre a proposta do Proam para o avanço na conservação da biosfera que indica o desenvolvimento de unidades de mensuração dos impactos ambientais, com o objetivo de controlar a destruição do Planeta.

“Propomos um método para medir o quanto a Terra ainda pode suportar em termos de alteração de seu ecossistema. É preciso lembrar que nossas reservas de água, por exemplo, estão em níveis críticos, assim como os índices de desmatamento para a instalação de obras viárias, entre outras. Aqui, a ciência desenvolve papel fundamental na criação de ferramentas que possibilitam maior controle social sobre os recursos naturais, patrimônio de toda a humanidade”.

O objetivo da participação do Proam nos eventos relacionados a Rio +20 é discutir questões importantes para o desenvolvimento sustentável, buscando o diálogo com a sociedade civil, estimulando assim a participação popular na busca da proteção do meio ambiente, além de alertar, com argumentos sólidos e estudos acadêmico-científicos.