Amazônia e população indígena em destaque

Na segunda [18/06], o foco fica com a Amazônia através do encontro entre diversas organizações indígenas e da discussão sobre os projetos de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), uma criação brasileira para manutenção das florestas que evita a degradação e beneficia comunidades. A discussão trará as oportunidades e as ameaças dessa estratégia para os povos indígenas e os direitos das comunidades tradicionais.

Terça-feira, 19, o espaço da Fundação Ford será marcado por discussões envolvendo os indigenas. O Comitê Global dos Povos Indígenas para a Rio+20 organiza uma coletiva de imprensa para falar sobre recomedações dos povos tradicionais para a conferência e os governos. No período da tarde, o Instituto Socioambiental ISA lança novas publicações sobre a Bacia do Rio Xingu e um novo mapa da Pan Amazônia, o primeiro que mostra os noves países com todas as terras indígenas e unidades de conservação.

Mulheres e Redes -Já na quarta-feira [20/06], começa com o painel Rio +20 e vida das mulheres: Um diálogo inter-geracional, organizado pela Climate Wise Women. E à tarde, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) apresentará suas ações na Amazônia brasileira. O painel Relatório sobre Sustentabilidade: O Papel da Mídia na Criação de Cidades Sustentáveis encerra a programação.

Na quinta-feira [21], o destaque fica por conta de uma apresentação do ELAS Fundo de Investimento Social. A organização, único fundo de investimento social em mulheres do Brasil, falará sobre suas inovações e também apresentará uma metodologia piloto que está sendo construída com uma doadora individual para apoiar ações focadas na preservação ambiental.

No mesmo dia o Instituto de Transporte e da Política de Desenvolvimento promove o seminário Mobilidade + e o Fórum da Amazônia Oriental (FAOR) organiza a mesa-redonda Mobilização e Articulação do VI Fórum Pan Amazônico. A Fundação O Boticário também divulga o balanço Valoração dos serviços ambientais e os resultados para a sociedade.

E o último dia de programação traz debates sobre megaeventos esportivos, conflitos fundiários urbanos e processos de luta para a garantia de Direitos na região portuária do Rio.

Perfil - A Fundação Ford acredita que a superação das profundas desigualdades e a implementação plena dos direitos e princípios estabelecidos na Constituição de 1988 são fatores críticos para desenvolver as mudanças econômicas e de justiça social que são necessárias para o Brasil realizar seu potencial nacional. Para isso, ao longo dos últimos 50 anos, a organização desenvolveu ações em parceria com a sociedade civil e instituições-chave e doou recursos que garantissem a execução desses projetos.

Atualmente a Fundação está focada em fortalecer a aplicação dos sistemas de justiça e direitos, assegurar o direito à terra e o uso sustentável dos recursos naturais, promover o equilíbrio entre a liberdade de expressão e a regulação da mídia e fortalecer as organizações e lideranças dos afro-brasileiros e dos povos indígenas.