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19/06/2012 - 10:09

Dezenas de debates em destaque no Espaço da Fundação Ford na Rio+20

Indígenas, cidades justas e sustentáveis, direitos das comunidades aos recursos naturais e mulheres compõem a pauta.

Localizado na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, o espaço da Fundação Ford vai reunir grupos e organizações da sociedade civil em busca de soluções inovadoras que levem o conceito de sustentabilidade para todo o Brasil. A organização, que comemora 50 anos no Brasil, destinou mais de R$ 6 milhões em doações diretas para ações durante a Conferência de Organizações Não Governamentais (ONG) que trabalham o desenvolvimento em comunidades em desvantagem ou marginalizadas.

Até o dia 22 de junho, debates, oficinas e paineis vão discutir temas-chave como participação de indígenas, cidades justas e sustentáveis, direitos das comunidades aos recursos naturais e empoderamento das mulheres na sociedade. No dia 15 de junho (sexta-feira), o espaço foi aberto com o painel Investimento social no Brasil, organizado pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE). À tarde, acontecerá a apresentação do Projeto Novas Cartografias Sociais, que trabalha com direitos dos Povos Tradicionais e o Desenvolvimento Territorial.

“Criamos um espaço onde organizações de diversas áreas temáticas podem dialogar e criar conexões entre seus projetos. Buscamos com isso, não apenas estimular a sinergia entre a sociedade civil brasileira, mas também criar soluções inovadoras que levem a sustentabilidade para o dia-a-dia das pessoas em todas as partes do Brasil”, comenta a diretora da Fundação Ford no Brasil, Nilcéa Freire.

Recursos para projetos de defesa de direitos -Em parceria com a Fundação Ford, o Fundo Brasil de Direitos Humanos lança no sábado, 16, um Edital voltado para as áreas de Direitos Humanos e Desenvolvimento Urbano no valor de R$ 300 mil. Serão beneficiadas iniciativas que trabalhem a defesa e a promoção dos direitos humanos de comunidades e grupos vulneráveis, especialmente mulheres e negros, das regiões metropolitanas das capitais impactadas por projetos de desenvolvimento urbano de grande escala ou megaeventos esportivos.

No mesmo dia ainda serão debatidas alternativas de desenvolvimento para mulheres na mesa redonda "Ligando Rio+20, Cairo+20 e MDG+15: perspectivas feministas do Sul". O painel “Comprometa-se a mudar o mundo / Seja a Mudança Que voce Quer ver no mundo” encerra o dia. “Um futuro justo e sustentável para o planeta só será alcançado verdadeiramente com a participação das mulheres”, explica Nilcéa.

Já o domingo [17/06], trouxe a oficina Avaliação de Equidade Ambiental como uma ferramenta para promover justiça ambiental e como Instrumento de Promoção de Justiça Ambiental.Foram apresentados os resultados de cinco estudos desenvolvidos entre 2005 e 2009 acompanhando experiências concretas de licenciamento de projetos de desenvolvimento.

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