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19/06/2012 - 10:29

Urbanização e economia verde

Brasil, Zimbábue e Filipinas têm cenário urbano, social e ambiental discutidos.

“Urbanização e economia verde” foi o tema de uma das palestras do Fórum Ideias Justas, organizado pelo Instituto Internacional do Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED), no auditório da PUC-Rio, às 16 h. Patience Mudimu, Diretora dos Programas Dialogue on Shelter for the Homeless in Zimbabwe Trust , explicou o crescimento urbano desordenado no Zimbábue: “ O aumento da população causa a urbanização informal. As cidades não estão conseguindo controlar o seu próprio crescimento e questões críticas, como o emprego informal, se tornam cada vez maiores”. Uma das preocupações da diretora é a forma como moradores pobres são despejados de suas casas, construídas ilegalmente: “ Vemos muitos despejos ocorrendo. O problema é que a população, muitas vezes, precisa encontrar outra moradia sozinha. Não há apoio do governo e isso leva a leva para as favelas”.

Sekai Catherine Chiremba, coodernadora nacional do Conselho da Homeless People’s Federation, Zimbábue, expôs a forma como os pobres querem ser vistos: “Precisamos ser entendidos como ser humano. Queremos nos mostrar como pessoa, ter certidão de casamento, por exemplo. Nosso objetivo é mostrar para o governo e instituições que podemos nos sustentar. Pedimos terra para podermos plantar”.

Ruby Papeleras, Coordenadora regional da Homeless People’s Federation, Filipinas, fez um alerta sobre habitação em encostas em seu país: “ Sabemos que há um grande número de pessoas morando em áreas de encostas. Está sendo feita uma pesquisa para calcularmos o número exato”.

Maria Sonia Vicente Fadrigo, coordenadora regional das Visayas ocidentais, Homeless People’s Federation, Filipinas, ressalta a ajuda das universidades na transmissão de conhecimento para a população: “No começo, não tínhamos sabedoria sobre o que estava sendo dito pelos governantes e proprietários de terras. Não nos levavam a sério. Por isso, é necessário que a universidade nos proporcione conhecimento e assim, possamos entender a linguagem técnica”.

“Os catadores de lixo não. Catadores de lixo reciclado. Agora somos parte do cenário da economia”. É assim que Roberto Laureano da Rocha, da Cooperativa de Reciclagem Unidos pelo Meio Ambiente-Brasil, afirma ,com orgulho, que os catadores passaram a ser reconhecidos como cidadãos. Laureano citou outras conquistas: “ Foram criadas políticas públicas para o nosso trabalho . A organização de catadores está presente em toda a América Latina”.

A palestra também contou com George Martine, Diretor técnico do Dhemos Consulting- Brasil e Gordon Mcgranahan, Pesquisador principal, Human Settlements Group, IIED- Reino Unido.

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