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20/06/2012 - 10:17

Fiesp e Firjan defendem o uso da hidreletricidade na matriz elétrica brasileira

As federações das indústrias do estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, Fiesp e Firjan, respectivamente, defenderam o uso da hidreletricidade na matriz elétrica brasileira. Quase 85% da eletricidade consumida no País vem de usinas hidrelétricas. A Itaipu responde por quase 20% do consumo total.

As duas entidades foram anfitriãs do seminário “Energias Renováveis para o Desenvolvimento Sustentável”, no dia 19 de junho (terça-feira), no Forte de Copacabana, na Rio+20.

Na ocasião, foi feito o lançamento oficial do Centro Internacional de Energias Renováveis com ênfase em biogás (Cier-Biogás). A solenidade contou com a participação do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek.

De acordo com o diretor titular da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Carlos Cavalcanti, é preciso ter coragem para mostrar ao mundo que a matriz energética brasileira pode ser exemplo. “A presença da Eletrobras, de Itaipu e das outras geradoras aqui é fundamental para mostrar isso”, afirmou.

Cavalcanti informou que dois terços das emissões de gases estufa são provenientes da geração de energia. A hidroeletricidade é a fonte com menor emissão, cerca de seis quilos de gás carbônico equivalente por MW gerado (o carvão mineral emite 878 kg).

Como 84% da matriz elétrica brasileira é formada por hidrelétricas, o País contribui pouco com estas emissões. “Nós temos a solução para o mercado de energia do Brasil e do mundo”, concluiu.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, citou uma pesquisa encomendada pela entidade que mostra a qualidade da energia elétrica brasileira.

Segundo o estudo, entre os dez países mais ricos, o Brasil tem a energia elétrica mais limpa – emitimos 60,6 toneladas de carbono equivalente por GW gerado, 10 vezes menos que a média mundial.

Em relação às emissões geradas pela produção de energia, continua Vieira, o Brasil contribui com apenas 0,3% das emissões do mundo. A Alemanha emite 2,8% e os Estados Unidos, 22,9%. “A expectativa é que os países em desenvolvimento liderem o crescimento mundial. A economia brasileira é a que mais vai impactar este crescimento”, concluiu Vieira.

Metas atingidas-O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, destacou os objetivos da ONU em relação à produção energética, entre os quais, levar luz para todos até 2030 e dobrar a participação das fontes renováveis da matriz energética mundial dos atuais 13% para 26. Segundo ele, o Brasil já saiu na frente no cumprimento dessas metas.

O País vai atingir a primeira meta, de levar energia para todos, já em 2014. Em relação às fontes limpas, Carvalho Neto lembrou que dos 120 GW de capacidade instalada no Brasil, 42 GW são de empresas do sistema Eletrobras, 90% dos quais baseados em fontes renováveis.

“Temos atualmente empreendimentos que somam 23 GW em contratação e outros de 25 GW em estudo, todos baseados em fontes renováveis”, informou.

Durante a solenidade, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que estava afônico, foi representado pelo secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann.

Em seu discurso, Zimmermann destacou o papel protagonista do Brasil na produção de energia limpa. “Nossa experiência com hidrelétricas já tem quase 100 anos, mas ainda temos muito potencial a explorar. Hoje podemos nos orgulhar de olhar o mundo e ver que todos se interessam pela hidroeletricidade”.

Ao longo do dia, outros dois seminários foram realizados no espaço Humanidade, no Forte do Copacabana, tratando de temas como biogás e hidroeletricidade. Os dois eventos contaram com a participação de profissionais da Itaipu. [www.itaipu.gov.br].

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