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21/06/2012 - 09:51

Brasil, França e países africanos pesquisam desertificação

Acordo tripartite inédito foi lançado na Rio+20, no dia 20 de junho (quarta-feira).

Especialistas brasileiros, franceses e africanos desenvolverão uma série de ações estratégicas voltadas para a cooperação científica com o intuito de fortalecer o combate à desertificação e seus efeitos na vida das comunidades locais. "Estamos falando da vida de milhões de seres humanos. Os resultados desses estudos não podem ficar nas mesas das escolas. Devem virar ações", disse o presidente da República do Chade, Idriss Deby Itno.

"Este programa de cooperação tem por objetivo estruturar a comunidade científica dos três países, permitindo a produção de pesquisas enriquecedoras do ponto de vista tecnológico", disse o ministro de Ciência e Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. O Ministério, por meio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e do CNPq, lidera a participação do Brasil no programa. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que também participou do evento, destacou o investimento do país nestas parcerias como forma de combater a pobreza extrema e garantir a segurança alimentar no mundo.

A França foi representada pelo presidente do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), Michel Laurent. "A nossa tradição prevê a prática da cooperação não apenas na área da pesquisa, mas da capacitação e da inovação. Esta tríade é o cerne da nossa aliança".

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou que 22 milhões de brasileiros enfrentam as dificuldades das áreas semiáridas. "Conhecer a realidade dessas regiões é uma maneira de proteger a vida dessas comunidades". O secretário-executivo da Agência Pan-africana da Grande Muralha Verde (África), Abdoulaye Dia, também falou da preocupação com as populações diretamente afetadas nas áreas desérticas. "Devemos respeitar e utilizar o conhecimento das comunidades, pois elas têm muito a contribuir para o conhecimento científico", lembrou.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, representou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que enviou uma carta aos presentes. "A Rio+20 é uma oportunidade para a criação de uma economia que ajude no combate à fome e à pobreza no mundo. Uma economia que aproveite a natureza sem destruí-la".

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