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21/06/2012 - 09:58

ICONE apresenta o estudo “Agricultura de Baixo Impacto: construindo a Economia Verde Brasileira” em evento paralelo da Rio+20

O documento busca pensar a agricultura brasileira em 2030, considerando aspectos ambientais que contribuam para a construção de uma economia verde.

Para contribuir com as discussões centrais da Rio+20, no dia 19 de junho (terça-feira), durante o evento “Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio”, que acontece das 09h às 11h30, no Forte de Copacabana (RJ), o diretor-geral do ICONE, André Nassar, apresentará o documento “Agricultura de Baixo Impacto: construindo a Economia Verde Brasileira”.

Esse estudo tem como objetivo entender como será a agricultura brasileira em 2030, partindo da regularização ambiental das propriedades diante do novo Código Florestal, da redução drástica do desmatamento, do incremento na conservação da biodiversidade, do uso racional de água e de insumos, e da adoção de boas práticas agrícolas e tecnologias que promovam ganhos de produtividade e redução de impactos ambientais.

Desenvolvido pelo ICONE em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e União Brasileira de Avicultura (UBABEF), o documento parte do cenário atual da produção de alimentos e de bioenergia no Brasil, tendo 2011 como base, e considera aspectos ambientais ligados a uso da terra, emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) e adoção de práticas produtivas de menor impacto, e propõe um profundo debate sobre como a agropecuária irá contribuir para a construção da economia verde inclusiva no Brasil.

A agropecuária brasileira tem um papel fundamental no contexto dessa agenda. De um lado, porque a produção de alimentos e de energias é vital para assegurar segurança alimentar e contribuir para a erradicação da pobreza. De outro, porque a necessidade de expandir a agricultura de forma sustentável exige a ampla adoção de práticas de baixo carbono e ações que promovam ganhos de produtividade, e traz o desafio de intensificar a pecuária e recuperar áreas degradadas, incorporando-as à produção ou à conservação ambiental.

Em 2011, a área utilizada para produção de grãos, fibras, frutas e florestas plantadas foi de 60 milhões de hectares e as áreas de pastagens somaram 198 milhões de hectares. Já a área de vegetação nativa existente de 554 milhões de hectares considera Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Áreas de Preservação Permanente – APPs, áreas de Reserva Legal e outros remanescentes.

“Nesse documento buscamos discutir também quais as políticas e avanços são necessários para impulsionar a agropecuária de baixo impacto, considerando desafios como: práticas de baixo carbono e pagamentos por serviços ambientais (água, carbono e biodiversidade)”, explica Rodrigo C. A. Lima, gerente-geral do ICONE.

O estudo traz dados sobre a utilização da terra no Brasil, produção de alimentos, energias renováveis, além de informações sobre como será o uso da terra até 2030, com foco no potencial de expansão da agricultura, nos benefícios sociais e ambientais com a regularização ambiental das propriedades diante do novo Código Florestal, e na contribuição da agricultura brasileira para a conservação da biodiversidade. [www.iconebrasil.org.br].

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