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22/06/2012 - 09:16

Na Rio+20, ministro dos Portos avalia primeiros resultados do programa de resíduos portuários desenvolvido pela Coppe

Durante visita ao estande da Coppe na Rio+20, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, participou de reunião para avaliação da primeira fase do programa “Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos”, desenvolvido pela Coppe. Participaram da reunião, o reitor da Universidade, Carlos Antônio Levi, e o diretor da Coppe, Luiz Pinguelli. O programa foi criado pela Secretária de Portos (SEP/PR) da Presidência da República e é realizado em 22 dos 34 portos brasileiros. Conta com recursos de R$ 16 milhões e está contemplado nas ações do PAC 2.

Para identificar resíduos, efluentes e fauna de 22 portos brasileiros, a Coppe/UFRJ criou uma rede que reúne 18 das principais instituições universitárias do País. De Belém ao Rio Grande do Sul, são 250 professores, doutores, mestres e alunos de graduação envolvidos na pesquisa de soluções para a coleta e gestão dos resíduos e efluentes dos portos. O objetivo é chegar a um modelo economicamente sustentável na gestão dos resíduos portuários. O relatório

“È um projeto que o Brasil ganha muito, pois estamos trabalhando com nossas universidades, gerando conhecimento. Nossas instituições de pesquisas podem nos trazer as soluções”, disse o ministro dos Portos. Para o coordenador do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ, responsável pelo desenvolvimento deste trabalho, Marcos Freitas, este programa é a ponta de um iceberg de conhecimento. “È fundamental ter projetos que estimulem a produção de conhecimento do meio acadêmico. Temos muitos trabalhos na área de petróleo, por exemplo, mas na área de infraestrutura, como neste caso, podemos avançar muito no investimento em pesquisas”, afirmou Marcos Freitas.

O trabalho já começou nos Portos do Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), Fortaleza, Natal, Recife, Suape (PE), Cabedelo (PB), Maceió, Paranaguá (PR), Santos (SP), Rio Grande (RS), Belém, Vila do Conde (PA), Itaqui (MA),Vitória (ES), Itajaí (SC), Salvador, Aratu e Ilhéus (BA), São Francisco do Sul e Imbituba/SC. O programa ainda será iniciado no Porto de São Sebastião (SP).

Os Portos do Rio de Janeiro e Itaguaí foram selecionados como áreas-piloto para o projeto. Desde outubro de 2011 as equipes PPE/IVIG/COPPE, com apoio da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), têm feitos testes nesses portos com o objetivo de consolidar as metodologias de coleta que estão sendo aplicadas nos demais portos. Os dados preliminares do Porto do Rio de Janeiro indicam que mais de 90% dos resíduos gerados na área primária têm a possibilidade de passar por algum tipo de reciclagem ou reaproveitamento e cerca de 20% dos resíduos gerados nas embarcações atracadas no Porto do Rio em 2011 eram passíveis de serem aproveitadas para geração de energia.

O programa fará três tipos de diagnóstico: resíduos sólidos; efluentes líquidos e fauna sinantrópica nociva (pombos, ratos, insetos e outros animais). Os resíduos são gerados pelos navios, pela operação portuária e pelos escritórios situados no porto e incluem desde alimentos dos cruzeiros de luxo ao acúmulo de grãos resultante das operações portuárias ou papel descartado pelas empresas. Efluentes líquidos também são gerados por operações de bordo, portuárias e administrativas, incluindo esgoto e óleo combustível. Já a fauna é classificada de duas formas: Fauna Sinantrópica: espécies animais que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste; e Fauna Sinantrópica Nociva: que interage de forma negativa com a população humana, causando-lhe transtornos significativos que representem riscos à saúde pública.

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