Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

27/06/2012 - 10:22

Planeta Sustentável soma-se ao Pacto Global

O movimento de comunicação multiplataforma dissemina os dez princípios empresariais para uma economia verde inclusiva.

Durante a Rio+20, centenas de empresas e organizações – entre elas, a Abril – assinaram o documento "Contribuição Empresarial para a Promoção da Economia Verde e Inclusiva", do Pacto Global, das Nações Unidas. Para impulsionar esta ação, o Planeta Sustentável coloca seu plano de comunicação multiplataforma a serviço da divulgação dos objetivos defendidos e da ampliação do número de companhias e instituições signatárias.

Na noite da última quinta-feira [21 de junho de 2012], o Planeta Sustentável reuniu cerca de 100 líderes em um jantar no Copacabana Palace, que contou com a abertura do diretor executivo do Pacto Global, Georg Kell, e a presença de grandes empresas, como Vale, Braskem, Unilever, Pepsico, Petrobras, Sabesp, Caixa, Cpfl Energia, além do governador do Acre, Tião Viana, e da Secretaria de Educacão do Rio. Um dos objetivos foi conquistar ainda mais adesões para o Pacto Global.

Por meio da Carta-Compromisso, representantes do setor privado reforçaram seu comprometimento com o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza. De acordo com o documento, as signatárias entendem “existir informação suficiente para poder-se afirmar que houve evolução no trato das questões sociais e ambientais de 1992 até hoje. Por outro lado, os números mostram que ainda são muitos os desafios para o alcance de um nível de desenvolvimento adequado para todos”. O documento destaca ainda que as empresas e organizações signatárias “são parte da solução para a promoção da economia verde e inclusiva”.

O Pacto Global defendido por seus integrantes e pelo Planeta Sustentável adota dez compromissos:

1. Buscar sempre o resultado econômico sustentável, aquele que considera a obtenção desses resultados associados à maximização dos benefícios ambientais e sociais e à minimização de possíveis impactos negativos.

2. Atuar nos nossos processos produtivos e nas nossas cadeias de valor (fornecedores e clientes) de forma a:

a. Continuar a melhorar a eficiência do uso de recursos ambientais (energia, materiais, solo, água etc.) e a reduzir qualquer forma de desperdício (resíduos, efluentes, gases de efeito estufa etc.);

b. Ampliar o uso de fontes de energia ou de matérias-primas renováveis;

c. Promover a geração de empregos dignos. Aqueles que consideram o atendimento aos diretos humanos e a capacidade das pessoas de se desenvolverem continuamente;

d. Promover o diálogo, a cooperação e o comprometimento visando ampliar a contribuição da cadeia para o desenvolvimento sustentável.

3. Reforçar nosso investimento em inovação e tecnologia de forma a introduzir novas soluções em processos, produtos e serviços que possibilitem a redução dos impactos decorrentes da produção, do uso e eventuais descartes associados aos produtos e serviços.

4. Fortalecer o papel do consumidor e a importâncias das suas escolhas de consumo considerando todo o ciclo de vida dos produtos e serviços.

5. Direcionar nossos investimentos sociais ao fortalecimento de três aspectos: a. Inclusão social da camada mais pobre da população | b. Educação e desenvolvimento de competências para a sustentabilidade |c. Promoção da diversidade humana e cultural

6. Reforçar o cuidado com os nossos relacionamentos com as respectivas partes interessadas de forma a promover o comportamento ético e a coibir toda e qualquer forma de corrupção. Isso inclui os cuidados éticos no processo de comunicação das características dos nossos produtos e serviços.

7. Definir metas concretas para os aspectos mais relevantes da contribuição de cada um dos nossos negócios para o desenvolvimento sustentável e relatar publicamente a evolução do atendimento destes compromissos.

8. Promover a difusão do conhecimento, respeitando a propriedade intelectual, de melhores práticas empresariais focadas na ampliação da contribuição para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.

9. Contribuir nas discussões sobre desenvolvimento sustentável, economia verde e inclusiva, economia de baixo carbono ou qualquer outro tema correlato nos fóruns empresariais, como sindicatos e associações, dos quais fazemos parte, especialmente no Comitê Brasileiro do Pacto Global; em universidades e escolas de negócios; junto à sociedade organizada e junto ao governo; de modo a influenciar e ser influenciado nessa interação.

10. Influenciar e apoiar as decisões e políticas do governo brasileiro que contribuam para o desenvolvimento sustentável.

“Assumindo esses dez compromissos, entendemos que estamos atuando de forma concreta para melhorar a qualidade de vida das pessoas no nosso planeta e para dar passos largos na busca da economia verde e inclusiva”, afirmam as signatárias. Para conferir a íntegra da Carta-Compromisso "Contribuição Empresarial para a Promoção da Economia Verde e Inclusiva" e as empresas e organizações que já se comprometeram com o Pacto Global, os interessados podem acessar o site do Planeta Sustentável.

Planeta Sustentável é um plano de comunicação multiplataforma inovador, que traz a discussão da sustentabilidade para a pauta do dia. Liderado pela Editora Abril e empresas patrocinadoras, o projeto começou em 2007 e conta com a força de 37 títulos de revistas, bem como sites, aplicativos para iPhone e eventos, como o PLANETA NO PARQUE. A missão do Planeta Sustentável é produzir e difundir conhecimento sobre desafios e soluções para as questões ambientais, sociais e econômicos do nosso tempo. Trabalhar com diferentes plataformas e títulos permite que o projeto atinja diversos públicos, falando com cada um deles dentro de sua própria linguagem, tornando assim a mensagem mais eficaz.

Para estimular a produção de conhecimento e promoção da Sustentabilidade, o projeto conta com o Conselho Consultivo, formado por autoridades em diversas áreas do conhecimento, como Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu; Tasso Azevedo, engenheiro florestal e consultor para Florestas e Clima do Ministério do Meio Ambiente; Roberto Damatta, antropólogo e autor de diversas obras referenciais nas ciências sociais; Jaime Lerner, consultor das Nações Unidas (ONU) para assuntos relacionados a urbanismo, entre outros. Vale lembrar que o Planeta Sustentável conta com o patrocínio de importantes empresas públicas e privadas: Grupo Abril, CPFL Energia, Bunge, Sabesp, Petrobras, Grupo Camargo Corrêa e CAIXA.

O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pelo ex secretário-geral da ONU, Kofi Annan, com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios. Essa iniciativa conta com a participação de agências das Nações Unidas, empresas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros necessários para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário. Hoje já são mais de 5.200 organizações signatárias articuladas por 150 redes ao redor do mundo.

As empresas participantes do Pacto Global são diversificadas e representam diferentes setores da economia, regiões geográficas e buscam gerenciar seu crescimento de uma maneira responsável, que contemple os interesses e preocupações de suas partes interessadas - incluindo funcionários, investidores, consumidores, organizações militantes, associações empresariais e comunidade. O Pacto Global não é um instrumento regulatório, um código de conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa voluntária que procura fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, através de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.

O Pacto Global conta com um website referencial sobre cidadania empresarial com informações das iniciativas dos escritórios da ONU, eventos programados e informações sobre as empresas signatárias no Brasil e no mundo (www.unglobalcompact.org) Além de dar complementaridade às práticas de responsabilidade social empresarial e ser um compromisso mundial, o Pacto Global é uma iniciativa importante e base para a criação da ISO 26000 de RSE.

A partir do primeiro semestre de 2000, a história do Pacto Global começou a ser escrita no Brasil, quando o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social conduziu um processo de engajamento das empresas brasileiras ao projeto proposto pelas Nações Unidas. Nesta primeira convocação, 206 empresas aderiram ao desafio. Em 26 de julho do mesmo ano, em Nova Iorque, foi entregue ao Secretário Geral das Nações Unidas o nome das empresas que se tornaram signatárias do compromisso. Nesta ocasião, foi proposta a realização em 2002 do "Diálogo Empresarial sobre os princípios do Pacto Global" na cidade de Belo Horizonte, um evento que contou com a participação de 300 representantes do Brasil, e que buscou debater a aplicação dos princípios do Pacto Global no país.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira