Inspeções de veículos com 1 a 3 anos de fabricação são responsáveis por 9% do benefício ambiental obtido pelo Programa no ano de 2011

164 mil veículos novos foram reprovados na inspeção ambiental veicular em 2011.

Levantamento feito pela Controlar aponta que 10,6% dos veículos com até cinco anos de uso não passaram na primeira inspeção o que comprova que a inspeção em veículos novos é necessária para melhoria da qualidade do ar. Atualmente, a inspeção é obrigatória para veículos a partir do segundo licenciamento.

Do total de 1.554.015 de automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas e veículos leves a diesel fabricados entre 2006 e 2010 que fizeram a inspeção ambiental veicular em 2011, 164.312 não estavam aptos para circular e, portanto, não foram aprovados na primeira inspeção. Esse número representa 10,6% do total inspecionado.

As inspeções realizadas no exercício de 2011 mostraram que a média de não aprovação (rejeição + reprovação) dos veículos com até cinco anos de idade foi de 7,7% nos veículos leves do Ciclo Otto; de 22,1% em motocicletas e de 31,4% nos veículos a diesel.

O crescimento natural da frota, devido à entrada de veículos novos no mercado, representa um fator de preocupação quanto ao acréscimo de emissão correspondente. O fato destes veículos serem reprovados com aumento de emissão significativo mostra claramente que, mesmo os veículos de 1 ano de uso precisam ser inspecionados para que não representem um crescimento de frota muito mais alto que o real.

Embora a emissão de poluentes original e a percentagem reprovada de veículos mais novos sejam menores que as dos mais antigos, o número de unidades e as diferenças de emissão provocadas por desconformidades de manutenção equiparam os benefícios ambientais dos veículos de todas as idades.

Inspeções dos automóveis do Ciclo Otto, com 1 a 3 anos de fabricação, corresponderam a 9% do benefício ambiental conseguido pelo I/M-SP em 2011 para CO e 2% do benefício atingido para HC. Quando considerados os veículos com 1 a 5 anos de fabricação, as inspeções corresponderam a 16% e 8% do benefício respectivamente.